Listando os filmes que vi em 2024

 Olá a todos. Nesse post irei listar e comentar sobre todos os filmes que assisti em 2024, podendo ser de qualquer ano, não só desse. Eu não sou muito de ver filmes, então talvez isso desperte em mim uma vontade de ver mais dessa mídia, além é claro de manter o blog ativo. Não farei nenhum comentário extenso, só serei franco e objetivo e nem um pouco irônico.

Kill Bill 2 (2004)
🎬 - Quentin Tarantino
📆 - 07/01
⭐- 5/10
Começando já com uma sequência porque infelizmente vi o primeiro filme ano passado. Conheci Kill Bill recentemente graças a uma conversa com amigos e logo depois a gente assistiu aquela bagaça ao vivo. E pra minha surpresa é um bom filme. Não é mil maravilhas, a história toda é uma desculpa pra rolar ação e alguns momentos irrisórios, então não espere ver nada muito profundo, como eu fiz. Aliás, uma coisa que dificilmente vejo falar, mas que me incomodou, é como o Tarantino (diretor) dá muita atenção ao Japão. Chegou uma hora que eu pensei "tá bom, eu já entendi que você gosta da cultura nipônica, por favor pare, yamete kudasai".
Indo pra sequência... ela é só fraca mesmo. Tem menos cenas de ação e mais diálogos, e como a história e personagens são fracos, você já sabe o que esperar. Embora não seja de todo mal, pois até que há cenas boas, como o começo contextualizando o ataque na igreja (muito foda) e o encontro da protagonista com a sua filha que pensávamos estar morta.
Kill Bill era melhor quando mantinha o mistério entorno de certos eventos e personagens, priorizando o que ele sabia fazer de melhor. A sequência trai tudo isso e expõe o quão superficial o enredo é.



Bernardo e Bianca (1977)
🎬 - Wolfgang Reitherman
📆 - 12/01
⭐- 4/10
Agora falando sobre um clássico animado. Bernardo e Bianca é sem sombra de dúvidas um dos filmes do estúdio Disney que menos gostei. Primeiro porque ele tem um problema que se repete em basicamente todos os filmes anteriores (sim, eu vi eles) que são as personagens puras e sem grandes mudanças durante o filme. Em Bernardo e Bianca, os heróis vão em busca de salvar uma garota adotada por dois maníacos por joias. E é basicamente isso. Não há nenhum plot mais profundo além disso. Há sim outras personagens que ajudam ou servem como mini-bosses pros heróis, porém é apenas isso que eles são no final. E eu odeio esse formato de história desde que foi implantado, é sempre o herói bondoso com algumas falhas acompanhado de uma heroína ou mentor mais velho, e ambos se ajudam para salvar a vítima das garras da vilã raquítica e psicopata com meia dúzia de capangas imbecis. Tipo, poxa, eu já vi isso pelo menos umas 5 vezes a esse ponto >:0
Eu também não ficaria tão chateado se tudo isso fosse bem-feito, mas não é. Todos os personagens são vazios em carisma, as suas motivações não têm peso o suficiente e os conflitos são desinteressantes, por consequência.
 A melhor parte foi definitivamente os animais caipiras atacando em conjunto a vilã, proporcionando cenas à la Coiote e Papa-léguas. A Disney sempre tem uma ou outra cena que se destaca por ser bem criativa e estúpida, e acho que esse foi o caso.



Mardock Scramble - The First Compression (2010)
🎬 - Susumu Kudou
📆 - 14/01
⭐- 7/10
Uma obra muito ambiciosa e com boas ideias, mas que não consegue aproveitar elas ao máximo e termina de uma forma broxante. Sim, eu fui bem direto aqui porque não tem muito mais o que falar. Mardock entrega alguns personagens carismáticos e uma trama intrigante no começo, porém a medida que o filme avançava, percebi que ele não finalizaria de uma maneira fechada ou satisfatória, só não esperava que fosse ambos.
O filme termina com muitas coisas em aberto, porém consegue fazer com que eu me importe pelo menos com a protagonista, devido ao seu passado trágico contextualizado, e com o Oeufcoque (sim, esse é o nome dele), o parceiro IA em forma de rato simpático. Os dois ocupam a maior parte do filme e isso é muito bom considerando que suas cenas fluem bem. Pena que fora esses dois protagonistas, nenhum outro personagem, nem mesmo o mundo futurista, é mais explorado. E prefiro não falar daquele grupinho de vilões cringe (perdoe-me a palavra) perto do final.
A parte audiovisual é ok. Não é um ghibli da vida, eu diria mais que é nível OVA de série famosa. Alguns cenários abusam das cores e brilhos e ficam meio confusos à primeira vista, mas não é sempre. 
Mardock Scramble possui uma proposta interessante e entrega momentos legais, porém falha em levar tudo isso adiante e acaba sem grandes resultados. Recomendaria? Talvez pra quem curta um sci-fi e plots sérios. 



The Death Lullaby (1985)
🎬 - Hiroshi Harada
📆 - 15/01
⭐- 8/10
Um curta com muita identidade e uma mensagem relevante até os dias de hoje. Mesmo sendo meio confuso, o surrealismo e produção única já valem a pena. Não é algo que você entende facilmente na primeira assistida, nem de longe.



The Adventure of Gamba and the Otter (1991)
🎬 - Shunji Ooga
📆 - 20/01
⭐- 6/10
É praticamente o mesmo plot do anime, as únicas diferenças são as lontras no final e a Kimagure.
Não é ruim, mas considerando que reaproveita tanta coisa da série, é melhor ficar só nela mesmo.



Bernardo e Bianca na Terra dos Cangurus (1990)
🎬 - Hendel Butoy
📆 - 28/01
⭐- 3/10
Olha só, mais uma sequência de uma obra dos anos 70, porém com menos qualidade (e olha que dessa vez era difícil). Esse filme conseguiu a proeza de ser pra mim o pior filme da Disney até agora. Eu ainda pretendo assistir todos eles pra saber se é verdade o mito que todas as sequências são ruins e não entregam nada novo, mas estou começando a acreditar. 
Assim como o primeiro Bernardo e Bianca, a sequência possui os mesmos erros, porém achei o vilão e a criança da vez ainda mais chatos. Terminando o filme, fiquei com a impressão de ser algo feito apenas para farmar dinheiro e não para criar um clássico inesquecível da Disney.
Ah, e só pra não dizer que não elogiei nada, aquele albatroz e o rato da Austrália me tiraram umas risadas e gostei muito do design 3D daquele carrão do caçador. Não sei se é CGI dado que outros modelos em computação gráfica do longa são mais simples, porém achei muito bonito o resultado final, melhor que muito animezinho recente por aí (de graça, oloko).



O Cão e a Raposa (1981)
🎬 - Richard Rich
📆 - 31/01
⭐- 7/10
Tenho que parar de ver animações. O Cão e a Raposa é um filme agradável e com uma boa lição de moral sobre preconceito e amadurecimento. Ele é inesperadamente tenso em certos pontos, lembra um pouco Pinóquio. No entanto, também é meio cansativo, assim como muitos filmes da Disney. Meu problema com esse estúdio é que: 1) ele não tem coragem pra matar personagens; 2) os alívios cômicos são um pé no saco, embora eu entenda por ser um filme pra crianças; 3) não tem ponto 3.
Eu não li o conto original pra saber o quanto foi alterado, mas acho a adaptação até que curtível.



Marcas da Maldição (2022)
🎬 - Kevin Ko
📆 - 03/02
⭐- 3/10
Assisti na casa de uns amigos de noite e com as luzes apagadas pra tentar pegar o clima de terror, mas a única coisa que fizemos foi rir e ficar confusos. Marcas da Maldição é um daqueles típicos "found footage" com personagens idiotas que filmam bizarrices despreocupadamente e por algum motivo a câmera sempre fica num ângulo bom. A atuação da atriz principal é boa e o final do filme quebrando a quarta parede é uma sacada legal, mas fora isso não tem muito a oferecer não.
Draminha barato com jumpscares fracos. Só conseguia pensar no episódio dos porcos da índia gigantes do South Park, que por sinal vale muito mais o seu tempo.



O Balconista (1994)
🎬 - Kevin Smith
📆 - 21/02
⭐- 8/10
Muito bom cara, tu é doido. Adorei a ousadia de ser quase todo em preto e branco e ainda separar o filme por seguimentos com títulos próprios. O timing das piadas é ótimo e a dupla principal é tão boa que é difícil dizer qual deles é melhor. Inclusive, não esperava ver diálogos tão afiados como foi àquele da conclusão, principalmente vindos do personagem mais estúpido do longa. Talvez o único problema que possa apontar seja o ritmo que é meio lento às vezes, pois o filme constantemente muda de foco e nem sempre é pra melhor.
"O Balconista" foi uma agradável surpresa que com certeza irei rever e recomendar pra mais pessoas.



Oliver e Companhia (1988)
🎬 - George Scribner
📆 - 24/02
⭐- 6/10
Não conhecia esse e fui ver no lugar de "O Caldeirão Mágico", tive um certo estranhamento no começo por ser um filme mais "cru" se comparado com os clássicos épicos da Disney, mas no fim gostei e criei um certo apego por parecer ser meio underground. A história é uma mistura de "A Dama e o Vagabundo" e "Bernardo e Bianca" com as músicas contagiantes de "Aristogatas".
Num geral é um filme mediano, a história não é lá essas coisas e o vilão deve ser o mais foda-se que eu já vi, porém o resultado final não é tão ruim.



O Caldeirão Mágico (1985)
🎬 - Richard Rich
📆 - 02/03
⭐- 4/10
Outro filme que foge do padrão Disney e tem uma proposta interessante, porém não consegue atingir seu máximo. O mundo fantástico e sombrio é muito bonito visualmente, mas pouquíssimas coisas dele são apresentadas e termina mal explorado. Também não consegui simpatizar com nenhum personagem e poucas cenas me fizeram esboçar alguma reação, pois a história é muito corrida e com várias conveniências, tipo a mina encontrando o Taran e o libertando, ou o vilão tirando os olhos dos prisioneiros por tempo o suficiente para eles acabarem com seus planos.
Infelizmente O Caldeirão Mágico possui uma boa ambientação RPGistica que poderia ter dado muito certo, mas o que temos é um filme meia boca.



As Peripécias do Ratinho Detetive (1986)
🎬 - John Musker
📆 - 09/03
⭐- 6/10
As Peripécias do Ratinho Detetive é um longa fácil e leve de se assistir. Ele, diferente dos dois últimos, é bem a cara da Disney e acho que foi por isso que acabei gostando mais dele. Esse filme faz algo que eu adoro nessas animações, mostrar o mundo do ponto de vista de personagens pequenos, o que faz tudo parecer grandioso e magnífico.
Não é algo que deixará uma marca em mim, mas certamente faz bem o seu papel e merece algum crédito por isso.



RoboCop: O Policial do Futuro (1987)
🎬 - Paul Verhoeven
📆 - 12/03
⭐- 9/10
Filmaço! É um sci-fi gore e com ótimas doses de sátira e extravagância, e acho que foi isso que mais gostei: esse equilíbrio em oferecer momentos sérios e cenas de ação que beiram ao ridículo. A história pode ser bem direta ao ponto, mas pra mim valeu cada segundo. Definitivamente um clássico.



A Pequena Sereia (1989)
🎬 - Ron Clements & John Musker
📆 - 15/03
⭐- 7/10
Simplesmente a animação que colocou a Disney de volta nos trilhos. E o que A Pequena Sereia tem de tão especial? Bom, ele retorna aquela aura de originalidade que os primeiros filmes tinham, o que garante uma aventura divertida, simples e inesquecível. Eu confesso que não é a minha praia (pegou a referência ao mar?) mas entendo todos os elogios em cima desse filme. 



Dragon Ball Z: Broly! O Lendário Super Saiyajin (1993)
🎬 - Shigeyasu Yamauchi
📆 - 17/03
⭐- 5/10
Vou tentar parar de ver só animações, eu juro.
O Broly age como figurante por um tempo até ele virar monstrão e sair macetando todo mundo sem dó. Dito isso, gostei do Broly, assim como a backstory dele que, embora ela seja tão básica quanto tudo nesse filme, é funcional, não vou mentir.
Não acho o Broly ruim, o que eu acho ruim mesmo é aquele desfecho do confronto. Pensa numa conclusão preguiçosa.



The Gentle 12 (1991)
🎬 - Shun Nakahara
📆 - 22/03
⭐- 8/10
Uma quase paródia japonesa do clássico de 57, "12 Angry Men". Aqui os jurados são mais relaxados e tem até mulher no meio. E diferente do material original, um jurado vota contra o réu, ou seja, diz que ela é culpada.
É muito legal ver como todas essas mudanças criam um estilo bem próprio pro filme, mesmo ele tendo praticamente o mesmo enredo de 12 Angry Men. E não parei pra pesquisar, mas vi muita gente dizendo que no sistema judiciário japonês a intuição fala mais alto que a razão na hora de julgar um caso, o que ocorre no filme, porém fez a maior parte dos personagens parecerem pouco razoáveis ou muito influenciáveis, salvo o "banqueiro" e uns outros.
Achei muito legal o resultado final, minha maior reclamação seria que é meio difícil achar esse filme legendado na net.



Dragon Ball Z: A Batalha nos Dois Mundos (1993)
🎬 - Yoshihiro Ueda
📆 - 24/03
⭐- 6/10
Matarão a gostosa :(
Esse era um dos filmes antigos de DBZ que me vendiam bem na net, então fui conferir e... esperava mais. Não é ruim, gosto do contexto simplório do torneio, da Chichi finalmente agindo diferente e dando liberdade pro Gohan, e do fanservice Trunks vs. Tenshinhan que nunca veríamos normalmente. Porém depois que os vilões aparecem eu fui perdendo o interesse.
Eu costumo ser bem exigente com vilões, então ver um cara que nem o Bojack que só sabe falar besteira com uma cara de malvadão me decepcionou bastante. Tipo, o povo fala que o Broly é um mal vilão porque só gritava e não fazia nada, sendo que ele tem frases muito mais impactantes que esse bando de aliens buchas.
O final é bonitinho e fiquei feliz com a participação do Satan na luta. Inclusive, me imaginei muito no meio daquela plateia gritando "Satan! Satan!"



Dragon Ball Z: Goku, o Super Saiyajin (1991)
🎬 - Mitsuo Hashimoto
📆 - 26/03
⭐- 4/10
Esse é um filme bem esquecível de Dragon Ball Z, então ao invés de eu só apontar os defeitos, vou falar um pouco do que ele acerta.
Slug pode ser um vilão sem graça, mas eu gostei que o plot dele está ligado com a antiga "quase-extinção" dos namekuseijins, que pra mim é um evento bem interessante e que ajuda na construção de mundo de Dragon Ball. A batalha no parque de diversões é um toque legal, tem algo parecido no OVA do Trunks, mas lá não tinha as luzes noturnas e atmosfera daqui. Também gosto da forma que o impacto causado pelos vilões na Terra é retratado, o que compensa a falta de carisma deles (pera, eu deveria estar elogiando!). Ah, e achei muito engraçado o Gohan cantando e assobiando sem parar no começo do filme, foi tão inesperado que me tirou umas risadas.
Fora isso não tenho muito o que comentar sinceramente, a luta é bem padrão de filme de DBZ, mas achei bem idiota o ponto fraco do Slug. Provavelmente o pior da franquia.



A Bela e a Fera (1991)
🎬 - Gary Trousdale & Kirk Wise
📆 - 29/03
⭐- 8/10
Sim, é bonito visualmente e com história muito emocionante se comparada com as outras animações do estúdio. Faz um tempo que esses filmes quase me fazem chorar. Os musicais são um grande acerto, pois ajudam a deixar a história mais digerível, foi o que senti vendo A Pequena Sereia, também.


Ah, e o Gaston é chad, tá?

Quadrophenia (1979)
🎬 - Franc Roddam
📆 - 30/03
⭐- 7/10
Adolescentes idiotas querendo ser diferentes e fazendo as mesmas coisas que todo mundo, se decepcionando, ficando confusos com a vida, passando lápis de maquiagem nos olhos (???) e no final se cansando de tudo... Não tem como fazer uma história mais identificável. Por outro lado, não consegui simpatizar com alguns personagens e achei certas cenas desnecessariamente confusas. Talvez se eu fosse britânico seria 10.



Dragon Ball Z: O Retorno dos Androides (1992)
🎬 - Daisuke Nishio
📆 - 01/04
⭐- 3/10
Ineficiente.



Dragon Ball Z: O Retorno de Cooler (1992)
🎬 - Daisuke Nishio
📆 - 01/04
⭐- 7/10
O Retorno dos Androides foi tão bom que fui logo assistir outro filme pra esquecer.
Muito foda o nível de imponência do Cooler. O cara já era imbatível sozinho e depois vem um exército inteiro dele pra cima do Goku e Vegeta. Não dá cara, muito pica.
Fiquei meio decepcionado com a pouca participação do Gohan, além de que o desfecho é meio esquecível, mas dane-se. É divertido, adoro a música de encerramento, adoro os personagens destruindo robozão no soco, bom filme.



Dragon Ball Z: A Árvore do Poder (1990)
🎬 - Daisuke Nishio
📆 - 03/04
⭐- 3/10
E aqui estamos diante do pior filme de DBZ.
Vai parecer estranho eu dizer isso quando passamos por fortes competidores anteriormente, porém nenhum deles me fez querer desistir no meio que nem esse. Mas vamos por partes. Eu diria que um ponto forte dele é o conceito do Turles, uma versão malégna do Goku que, convenhamos, é algo que todo mundo quis ver. Outra coisa a se elogiar é a sequência de cenas pós primeira Genki Dama, o que faz desse filme um dos mais tensos e sérios até agora.
Fora isso, é o suco do tédio, o que pra mim é o pior defeito que uma história poderia ter.



Dragon Ball Z: Uma Vingança Para Freeza (1991)
🎬 - Mitsuo Hashimoto
📆 - 06/04
⭐- 8/10
"Beleza, irmão do Freeza, vamos ver como você vai se sair como vilão. Eita, invadiram o piquenique do pessoal e destruíram tudo. Haha, forças especiais, legal (nunca serão as Forças Especiais Ginyu). Caramba, mestre Karin, mó tempo que não vejo esse gato. Vixe, Piccolo apareceu, agora já era pra esses caras. Goku rebaixado saindo da montanha, é bom esse loirinho e esse alien rosa estarem preparados. Oloco, transformação pica essa. TAPOHAA ELE PASSOU NO MEIO DO KAMEHAMEHA! Que surra é essa, por que ele não vira super saiyajin logo? Ah, finalmente. Legal esse golpe final. Esse é o melhor filme de DBZ até agora."



Dragon Ball Z: O Homem Mais Forte do Mundo (1990)
🎬 - Daisuke Nishio
📆 - 11/04
⭐- 3/10
Legal que essa história provavelmente inspirou a criação dos androids no futuro. O teletransporte também parece ter surgido aqui primeiro, então tem algumas coisas legais que esse filme proporcionou, mas... é, não recomendo.



Didi Quer Ser Criança (2004)
🎬 - Alexandre Boury & Reynaldo Boury
📆 - 13/04
⭐- 1/10
Até a 1:10:00 é muito ruim, depois disso fica inacreditavelmente horroroso.
Não faz sentido, a história, as personagens, o drama, a edição, nada é feito direito. Digno de nota 1 ou talvez até menos, mas eu não gosto de dar nota quebrada.




Dragon Ball Z: Devolva-me Gohan (1989)
🎬 - Daisuke Nishio
📆 - 15/04
⭐- 4/10
Sendo o primeiro filme de DBZ, e considerando o quão ruim os outros são, eu fui com as expectativas bem baixas, mas até que achei divertido.
Não é nada grandioso, tanto que o plot lembra bastante a saga Piccolo Daimaou, porém achei as lutas divertidas e o castelo do Garlic Jr. proporciona uns cenários irados. Esse aqui também é um dos poucos casos onde o Gohan que finaliza o vilão, e não o Goku e os outros.




Soul (2020)
🎬 - Peter Docter
📆 - 15/04
⭐- 7/10
A mensagem é desproporcionalmente melhor que o roteiro e personagens.




Dragon Ball Z: O Retorno do Guerreiro Lendário (1994)
🎬 - Shigeyasu Yamauchi
📆 - 20/04
⭐- 5/10
Irmão, se tivesse que resumir esse filme em uma frase seria: "acerta em tudo que o primeiro errou, mas erra no que ele acertou."
A animação e produção num geral melhoraram muito, e o antecessor já era bonito visualmente. A comédia aqui também é melhor encaixada e, o mais importante, o final não é um lixo. Aquele kamehameha em família foi tudo pra mim.
Porém, como tudo mundo já sabe, o Broly ficou mais buxa aqui. Sim, ele não era um vilão muito bom pra começo de conversa, mas rebaixaram o cara pra um sádico qualquer; ele nem tem falas direito pra tu ter noção. Se o vilão não fosse genericão eu daria até um 7.




Dragon Ball Z: O Combate Final, Bio Broly (1994)
🎬 - Yoshihiro Ueda
📆 - 20/04
⭐- 3/10
"Não é o Bio Broly que deixa o filme ruim. Ele já era ruim antes disso."

                                             -Over




Dragon Ball: A Lenda de Shenlong (1986)
🎬 - Daisuke Nishio
📆 - 23/04
⭐- 5/10
Bora variar um pouco as coisas. Muito filme de DBZ vai fazer mal pra mim, então vou tentar ver um do clássico, talvez seja melhor.
.
.
.
Meh.




Dragon Ball: A Bela Adormecida no Castelo Amaldiçoado (1987)
🎬 - Daisuke Nishio
📆 - 23/04
⭐- 7/10
Essa foi uma deliciosa surpresa que eu não estava mentalmente preparado.
A Bela Adormecida no Castelo Amaldiçoado já começa bom pelo seu título, uma tradução bem longa que me lembra de coisas como "A Ilha da Rainha da Morte" de CDZ. Alguns sites nomeiam essa animação como "Dragon Ball: O Castelo do Diabo", que também é um nome legal.
Indo pro filme em si, ele tem uma animação meio capenga igual ao seu antecessor (esse filme é sequência do "A Lenda de Shenlong") e reconta os acontecimentos do Dragon Ball clássico numa nova roupagem. Pelo menos aqui eu não achei o ritmo acelerado, o que é um grande feito considerando tudo que acontece nesses 50 minutos.
Só pra citar alguns exemplos, somos apresentados ao Kuririn, logo depois ele e Goku disputam pra ver quem consegue resgatar a bela adormecida do castelo de Lúcifer e levá-la ao Kame para ele os aceitar como discípulos. Nessa ida, Bulma, Oolong, Yamcha e (goat) Pual se juntam... porque sim e o grupo é atacado por monstros semelhantes a ogros que querem chupar o sangue da Bulma, matar os outros que não são saborosos o suficiente, reviver a bela adormecida e DESTRUIR O SOL para criar um mundo de trevas muhahahaha...
acho que me estendi mais do que devia não vou apagar pra deixar mais curto o texto quero que se foda.
Resumindo, adorei esse enredo maluco bem cara de Dragon Ball clássico e que, como é de costume, flui naturalmente. Obviamente não tem muito além disso, mas não posso negar que soltei altas gargalhadas com essas trapalhadas da turminha do barulho.




Dragon Ball: Uma Aventura Mística (1988)
🎬 - Kazuhisa Takenouchi
📆 - 27/04
⭐- 6/10
Muito legal ver um dos melhores arcos do clássico com outra roupagem.
Dessa trilogia, esse é o que tem a melhor animação, o que faz valer o resto que é meio forgettable e rushado.




Dragon Ball Z: O Renascimento da Fusão (1995)
🎬 - Shigeyasu Yamauchi
📆 - 09/05
⭐- 5/10
Lembro que a primeira coisa que pensei após terminar de assistir foi: "nossa, esse filme parece inacabado". E com isso não quis dizer que a produção deixou a deseja, até porque esse é provavelmente o longa mais bem visualmente produzido da franquia. Mas sim que a fusão do Gogeta dura tão pouco tempo, e o final é tão esquecível que fica difícil engolir.
Não é ruim, longe disso, mas sinto que a falta de um vilão com alguma motivação, além de consequências simbolizantes para os ataques dos mortos-vivos e pra volta do Freeza ajudaram a eu considerar esse filme mid.
Dito isso, Gogeta chad.




Melhores filmes abril 2024






Dragon Ball Z: O Ataque do Dragão (1995)
🎬 - Mitsuo Hashimoto
📆 - 19/05
⭐- 7/10
Finalmente cheguei no décimo terceiro filme de DBZ, o último dos grandes filmes noventistas dessa franquia. Gostei? Sim, porém senti que podia ser melhor.
Começando pelo começo (pleonasmo?) temos uma introdução bacana do Gohan e da Videl saiyamans, e depois vemos os dois salvando um velhino de se jogar de um edifício, mas na verdade esse velhino é tão suspeito que nem o filme tenta esconder isso e ele os pede para abrirem uma caixinha de música (aquelas que tu gira a manivela e toca uma melodia). Acho engraçado como ninguém parece usar a cabeça, exceto da Bulma é claro, então todo mundo só aceita essa situação estranha de boas. O Goku nem dá bola quando o ser misterioso chamado Tapion, que havia sido selado, aparece de dentro da caixa e discute com o velho. Tanto faz, o que importa é o que vem depois. Isso porque o filme só starta as lutas de verdade na metade dele. Eu achei essa decisão meio ruim, pois o enredo e personagens não me chamaram muita atenção, mas pelo menos a produção é consistente e o design geral é bem bonito. Inclusive, adorei a escolha da paleta de cores, casou bem com toda a proposta da história.
Após uma exposição da lore do Tapion, Hildergan, o verdadeiro vilão do filme e também o primeiro kaijuu que vemos em DBZ, surge destruindo a cidade, e agora cabe a Goku e seus amigos salvarem o mundo. Porradaria vai, porradaria vem, Goku usa o icônico golpe final e derrota o monstrão, deixando-nos com uma linda cena mostrando o céu limpo e partículas brilhantes caindo sobre o SSJ3.
Se comparado com os outros longas, esse é muito mais competente em criar uma história concisa e memorável, tenho sim algumas reclamações, mas o resultado final não deixou a desejar tanto.



O Dragão Relutante (1941)
🎬 - Alfred Werker (live action) & Hamilton Luske (animação)
📆 - 21/05
⭐- 6/10
Um filme provavelmente da era da guerra que deixei passar sem querer. Nem sabia que essa coisa existia.
Pra começar, devo dizer que gostei da ideia e execução do longa ser um pequeno tour pelo estúdio da Disney enquanto ensina de forma bem simples e rápida como cada setor trabalha. São seguimentos bem divertidos e interessantes, o problema é que o humor pastelão não me entreteu muito e ainda por cima conta com retratações racistas de africanos e chineses aqui e acolá, infelizmente isso era comum nos anos 40.
Indo pra parte da animação, temos vários curtas animados, o primeiro, em preto e branco, é sobre um trenzinho e... é bem esquecível. Em seguida temos algumas animações do Donald e do Bambi usadas para explicar como a animação em célula funciona. Resumindo aqui, é uma trabalheira do cão. Depois há uma história contada no formato storyboard, com uma pequena dose de animação, chamada "Bebê Weems", que é legalzinha só. Após isso, um curta animado do Pateta que é simplesmente a melhor coisa disparada. Para no final, vermos finalmente a animação que dá nome a obra, "O Dragão Relutante". Naquele momento eu até levantei do sofá esperando ver algo épico... obviamente não aconteceu. A história é bem chatinha e parece que os roteiristas não sabiam fazer humor. O que me surpreendeu mesmo foi o fato do dragão gay não ser alvo de piadas homofóbicas, todo mundo simplesmente respeita ele e isso tenho que elogiar.



Aladdin (1992)
🎬 - John Musker & Ron Clements
📆 - 27/05
⭐- 6/10
Aladdin era provavelmente meu filme predileto da Disney na minha infância, pois ele é uma fórmula muito eficaz para fisgar crianças através de sua comédia, personagens com bons desings e motivações fortes, enredo fácil de acompanhar e musicais a toda hora. Sem dúvida o filme perfeito para se ver na infância, porém eu revi ele aos 20 anos e percebi como sou chato para certas coisas.
Infelizmente não consegui deixar de comparar a relação da Jasmine e Aladdin com o casal do filme anterior, A Bela e A Fera, onde os roteiristas se esforçaram para mostrar a relação dos protagonistas sendo aos poucos construída, diferente de Aladdin que pulou toda essa etapa e o casal se apaixona logo de cara, o que senti ser meio forçado.
Outro problema é como o tema é escancarado e repetido. Sim, o tema deve estar presente em toda a obra, porém me pareceu cansativo ter que ver toda a hora que a Jasmine não é livre, ou que gênio não é. Podia ser algo mais sútil e elaborado, não seria nada anormal, filmes infantis não precisam ser rasos assim.



Dragon Ball: O Caminho do Poder (1996)
🎬 - Shigeyasu Yamauchi
📆 - 21/12
⭐- 4/10
Um dos filmes mais consistentemente bonitos de DB. Gosto de algumas alterações no roteiro pra que pudesse caber no resumo de 1:20 e também admiro como esse filme tem umas cenas meio sérias repentinamente. Infelizmente não consegui gostar de muitas outras coisas além da beleza visual.



Sonic 3 (2024)
🎬 - Jeff Fowler
📆 - 28/12
⭐- 6/10
Lançado justamente no ano do Shadow, pelo menos de acordo com a SEGA, esse tinha tudo pra ser uma das coisas mais hypadas do mundo pra mim quando criança, porém como um adulto chegando nos 21, senti que não era o público alvo.
As lutinhas são legais, o tema Live and Learn certamente me arrepiou e soltei umas risadinhas em cenas tipo o Sonic tentando acalmar o Knuckles pra não quebrar o vidro, mas o enredo é meio fraco e previsível, fora que tudo é tão nitidamente feito só pelo hype que isso me gerou o efeito contrário e fiquei entediado. Pelo menos o cliffhanger com o Metal Sonic e a Amy no final foi uma boa sacada, não esperava ver ele como o vilão, visto que o Jim Carrey não vai participar da sequência.
Em suma, não sou o público alvo e isso afetou boa parte da experiência, mas se o seu sonho é ver um blockbuster do Sonic e Shadow, aproveite.




Bom, é isso, terminei os filmes de 2024. Estou escrevendo isso na madrugada do dia 01/01 de 2025. Feliz ano novo, inclusive. Era pra eu ter visto mais coisa, porém devido a questões pessoais e por sentir que já estava saturando de filmes, fiquei uns meses sem ver nada relacionado. Não só isso, como eu também comecei a rever filmes ao invés de ver coisas novas (revi os primeiros filmes de One Piece e são muito melhores do que me lembrava). Enfim, vou fazer o levantamento das melhores obras e também das piores que passaram por aqui, segue o ranking abaixo:

MELHORES DO ANO

1 - The Gentle 12

2 - Robocop

3 - The Death Lullaby

PIORES DO ANO

1 - Didi Quer Ser Criança

2 - Marcas da Maldição

3 - Dragon Ball Z: O Combate Final, Bio Broly

O ranking tá meio sem graça, mas é porque tô com preguiça de fazer algo bem bolado. Na verdade, eu até acho que o melhor do ano seria Robocop, porém o The Gentle 12 é literalmente a versão japonesa de um dos meus filmes prediletos, então fica assim mesmo. Por outro lado, os piores tão bem precisos, não mudaria nada.

Finalmente terminei esse post. Meu Deus, esse é o maior post desse blog e o que mais dediquei tempo escrevendo, sem nem ao menos ter um roteiro pra isso. Ano que vem eu espero ver coisas melhores.



Fatos e curiosidades sobre Majokko Tsukune-chan (mangá e anime)

Exemplo de Mudança de Tamanho de Texto

Bom, como deu pra ver pelo título, nesse post eu estarei falando de alguns fatos e curiosidades curiosas sobre um dos meus mangás favoritos, Majokko Tsukune-chan. Eu passei a gostar de Majokko quando vi o anime e fui conferir o mangá só anos depois quando montei minha equipe scanlation pra traduzir umas obras velhas e nichadas. E se você não entendeu até agora o que tô falando... Então você provavelmente caiu no blog errado.

Esse post conterá alguns spoilers leves de Majokko, tome cuidado lendo.

Mas o que é Majokko Tsukune-chan?
Você provavelmente já conhece Majokko, então pode pular esse parágrafo se quiser, mas pra quem não conhece e pra não deixar de ser formal, aqui vai um geralzão: Majokko Tsukune-chan é um mangá seinen de comédia escrito e ilustrado por Hiroaki Magari entre os anos de 2003 e 2012, sendo serializado nas revistas Young Magazine Uppers, entre 2003 a 2004,  e na Shounen Monthly Sirius em 2005, para mais tarde migrar para o digital.
O quadrinho conta as aventuras de Tsukune, uma jovem bruxa que possui boas intenções, mas sempre acaba fazendo alguma coisa de errada quando tenta ajudar alguém.
O mangá rendeu 3 volumes físicos e um anime de 6 episódios, 13 minutos cada, que adapta algumas histórias dos dois primeiros volumes e serviu para atrair mais pessoas para comprar o terceiro. Tanto o anime quanto o mangá são hoje conteúdo de nicho, então poucas pessoas conhecem ele fora do Japão (e muito provavelmente nem os japas conhecem isso).
Majokko é uma paródia de mahou shoujo, o gênero de garotas mágicas dos animes, tipo Sailor Moon, Sakura Cardcaptors e Guerreiras Mágicas de Rayearth.

Bom, com essa intro feita acho que posso começar o post. Vamos lá. E não esqueçam de dar o like, compartilhar e se inscrever no botão vermelho guys.

Mascote fantasma da Tsukune - o mascote da Tsukune é morto pela mesma no primeiro capítulo. E embora no mangá ele só reapareça como fantasma uma vez, que no caso é uma página depois de ser churrascado, no anime ele vira uma piada recorrente (até o segundo episódio) aparecendo às vezes meio escondido, e às vezes não. 
pela expressão dele ele não deve estar muito contente no pós-vida.

O Prefeito não tem nome - o Prefeito é um dos personagens principais do mangá de Majokko Tsukune-chan, aparecendo pela primeira vez no capítulo 2. Desde lá, ele participou de várias aventuras, mas nunca teve seu nome revelado, nem mesmo nas sequências (até onde eu li). Provavelmente isso faz parte da piada de ninguém se importar com ele.

Haruko Momoi - ela é a dubladora da Tsukune e curiosamente ela dublou a Komugi em Soultaker de 2004. O engraçado disso é que as duas são garotas mágicas que parodiam esse estereótipo.

Onda de paródias de mahou shoujo nos anos 2000 - nos anos 2000 tivemos um número maior de animes e mangás que parodiavam os mahou shoujo da vida. Alguns exemplos que consigo pensar são Dokuro de 2005, Dai Mahou Touge de 2006, Soultaker que já citei antes, e um mais desconhecido pra não perder o costume, Tenbatsu Angel Rabbie de 2004.
Porém essa moda meio que ainda continua, hoje em dia temos animes como Magical Girl Magical Destroyers e Mahou Shoujo ni Akogarete que parecem ser paródias de mahou shoujo também, mas é curioso pensar que naquela década coincidentemente surgiram tantos animes/mangás com propostas semelhantes.
Sons aleatórios - *ahem* voltando a falar de majokko. O anime colocou uns SFXs engraçados em algumas ações. Tipo, a Tsukune ergue um braço e isso faz um som de robô, ou o prefeito tá correndo e de fundo toca umas sanfonas. Isso obviamente é pra gerar humor e várias comédias fazem isso, mas, ainda assim, é difícil não estranhar algumas escolhas.

Os pais da Tsukune - nunca vemos como são ou quem são os pais da Tsukune. Tudo o que sabemos é que: 1 - eles mandam cartas pra ela; 2 - eles são bem direto ao ponto nas conversas; 3 - a Kokoro provavelmente vive com eles, já que eles avisam na carta que ela está indo visitar a Tsukune.
Após isso nunca mais há menção sobre eles. Eu cheguei a ler uns capítulos do Majokko Tsukune-chan Plus, mas não tive sucesso nessa procura.
eu tenho a impressão que essa imagem deles é referência a alguma obra...

Majokko Tsukune-chan se passa numa monarquia - ou talvez seja uma monarquia constitucional tipo do Reino Unido, mas não acho, pois no último capítulo a Tsukune comenta que, sim, o mangá se passa numa monarquia.

De onde veio a ideia para Majokko Tsukune-chan? - Magari teve a ideia do seu mangá devido aos rabiscos que ele fazia em seu caderno durante as aulas. Isso é revelado na sequência de majokko, o Majokko Tsukune-chan Plus, nas páginas em que o autor fala um pouco sobre como foi escrever e serializar um mangá.

Mangá 4-Koma rejeitado - já nas páginas finais do primeiro volume de majokko, Magari revela que enviou dois projetos para os editores analisarem. Um foi majokko e o outro foi um 4-koma sem nome. Majokko foi aceito, mas não temos informações sobre como era o outro projeto. Tudo o que podemos deduzir é que ele teria uma protagonista feminina baseado nessa ilustração.
num universo alternativo...

Magari não sabia que majokko seria publicado - esse é um tópico meio complicado, porque, novamente nas páginas finais do primeiro volume de majokko, Magari revela que aceitou mandar mais capítulos para os editores publicarem, mas ele não esperava que esses mesmos capítulos seriam serializados. Talvez ele estivesse pensando que aqueles capítulos seriam apenas analisados pelos editores, o que explica eles serem tão simples e até meio pobres em arte.

Inspiração pro Prefeito - De acordo com Hiroaki Magari em uma entrevista, o Prefeito foi inspirado no Mike Haggar de Final Fight. Sabe, aquele jogo beat 'em up de arcade que depois foi lançado no super nintendo.

Chururira - essa é a palavra que aparece junto da numeração de todos os capítulos do primeiro e segundo volume de Majokko. Curiosamente os volumes seguintes deixam de usar ela. Eu não consegui encontrar o significado de chururira na internet, provavelmente não deve ter nenhum mesmo.

Majokko tem 45 capítulos - sim, você não leu errado. Majokko tem 45 histórias com títulos próprios nos seus primeiros 2 volumes. O motivo para muitos sites de rastreamento de mídia registrarem apenas 31 capítulos é porque eles usam o Majokko Tsukune-chan Yoseatsume como base, uma compilação de apenas algumas histórias do mangá original. 

Erro no título - nas páginas finais do segundo volume de majokko, Magari revela que seu designer errou o título do mangá na capa por um kanji. Por sorte ele percebeu isso antes que o volume fosse publicado, o que deu pra corrigir e ficar do jeito que conhecemos. "Majokko" com "ko" de "menina", embora o "子" também tenha esse significado.  


Inspiração para o nome "Tsukune" - o nome da Tsukune é referência a um prato japonês de mesmo nome. ele é basicamente um espetinho de frango. Essa piada com nomes continua no Plus. Lá conhecemos a irmã mais velha da Tsukune que se chama Seseri, que é "asinha de frango" em japonês.

男装っ娘いすぴんちゃん - Dansoukko Isupin-chan é uma recriação da abertura e de uns trechos de majokko com os personagens do MMORPG Tales Weaver, lançada no niconicovideo em 2009. O clipe é muito bem feito, só não sei o motivo pro cara ter escolhido logo majokko. Caso queira conferir, clique aqui.


Fondo - Fondo é o nome do boneco de argila que aparece na abertura do anime de Majokko Tsukune-chan por uns segundos. Sakurai menciona que seu filho adora esse personagem, embora tenha medo do monstro de argila do último episódio.
O motivo pro anime ter tantos trechos feitos em argila é porque o Sakurai estava com tempo livre e com o storyboard do último episódio em mãos, então ele decidiu ajudar criando essa pseudo animação de argila. Sakurai estava tão confiante com o resultado final que fez a Kokoro dizer na prévia do próximo episódio: "essa é uma história do mangá, dessa vez não tem como você ficar bravo".
falar a verdade, eu nunca reparei nesse bicho até agora kklkkkkkkkk

Magari trabalhou no anime de Sexy Commando - numa entrevista do Hiroaki Sakurai, o diretor do anime de majokko, ele conta que na primeira vez que encontrou com Magari os dois conversaram sobre a adaptação de majokko, e Magari menciona que quando ele trabalhava em Sexy Commando, provavelmente na parte dos storyboards, ele mantinha alguns trechos de animação que seus superiores pediam para cortar. Ele relembra isso brincando, pois o Sakurai, diretor de majokko, estava cortando muitas cenas do mangá para deixar o OVA mais curto e condensado possível. Caso esteja interessado na entrevista, clique aqui

Piada com o nome do Dr. Choromatsu - o Dr. Choromatsu recebeu esse nome inspirado no terceiro irmão, Choromatsu Matsuno, do anime Osomatsu-san. Nesse anime, Choromatsu é o único irmão lúcido dos outros 5, portanto ele é quem faz o papel de tsukkomi nas piadas.
triste pensar que daqui uns anos a juventude não saberá a relação entre esses dois personagens...

Jogos e PVs em FLASH de Majokko Tsukune-chan - majokko teve alguns jogos de plataforma e uns PVs animados com músicas de fundo, todas cantadas pela Haruko Momoi. Os clipes musicais que encontrei foram dois, o "Magical Magic Girl", lançado em 2009 no nico video, e o "Tsuki to Hoshi no Uta", lançado em 2012 no canal do youtube da Kodansha. Os dois foram animados, dirigidos e editados pelo Magari, além de ser ele quem escreveu as letras. Os jogos eu não consegui encontrar porque o flash não está mais ativo, porém você pode conferir como eles eram aqui. Essas animações e jogos receberam o nome de Majokko Tsukune-chan SFW.


Momento fatídico na vida da Momoi como dubladora - em uma entrevista da Haruko Momoi, ela conta que uma vez ela entrou em um estúdio para gravar um projeto, porém foi no horário errado, pois a gravação só começaria 1 hora mais tarde e ela não tinha sido avisada. Coincidentemente, o produtor, Toshimichi Ootsuki, chegou junto dela, assim os dois conversaram e ele apresentou o mangá de majokko pra ela, a obra que ele estava planejando adaptar para anime. Momoi não foi contratada logo de cara, mas graças a esse encontro ela ganhou a chance de dublar a Tsukune mais tarde.
Momoi também diz que esse trabalho foi memorável, já que, diferente dos seus papéis anteriores de garotas mágicas, a Tsukune era mais calma e resiliente, então isso serviu de aprendizado e melhoria na atuação dela.

Figurante com cara de idiota - tem um certo figurante careca e com uma expressão facial simples que aparece em vários capítulos do mangá, além de fazer aparições no anime. Não sabemos se em todos esses casos ele é o mesmo personagem, só sei que ele recebeu destaque o suficiente para aparecer na imagem de comemoração do 20° capítulo lançado. Ele tá meio escondido lá no canto direito.

Enfim terminamos. Confesso que tive apagar vários tópicos irrelevantes ou que fugiam um pouco do assunto, porém olhando o resultado final acho que ainda tem coisas pra tirar.
Espero que tenha gostado. Esse é possivelmente meu post mais longo até agora (pelo menos o roteiro levou algum tempo pra fazer) e eu até me diverti escrevendo e pesquisando. Talvez devesse ter passado mais tempo pesquisando pra trazer informações de qualidade, porém honestamente, esse roteiro já tava acumulando poeira, então antes ele sair mediano do que nunca.

Caso queira as fontes que usei, aqui estão:
https://www.wikiwand.com/ja/魔女っ娘つくねちゃん
https://king-cr.jp/special/tsukune/interview.html
https://renote.net/articles/7095
https://febri.jp/febri_talk/momoi_haruko_3/

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