CODE-E, o anime mais ineficiente que eu já vi (mas não é tão ruim).

Bom, vamos lá. Se você leu o título, ou viu a página onde eu inseri esse post, você deve ter percebido que eu vou falar mal de um anime, porém mais do que isso, eu vou falar mal de um anime que poucas pessoas viram e eu vi para manter meu ego de cult. Mas calma, eu vou te situar sobre o que é esse anime e comentar as coisas que eu gostei ou não. Livre de spoilers, com exceção dos 3 primeiros episódios ;P.
A primeira coisa que percebi vendo CODE-E é que a produção dele é até que boa. Temos uma trilha sonora bacana, um char design um pouco autêntico (embora inconsistente) e uma animação bem-feita. Até mesmo o diretor tem um portfólio legal (dirigiu Full Moon o Sagashite, além de trabalhar em Ginga Eiyuu Densetsu WEED.) Então, o que poderia dar errado? Haha, é aí que você cai nas garras perversas desse anime, assim como eu caí. CODE-E tem um primeiro episódio eficaz. Primeiro, eu gosto de como ele é discreto. Por exemplo, a protagonista tem essa habilidade de emitir ondas eletromagnéticas quando sente alguma emoção forte, o que acaba afetando os dispositivos eletrônicos ao redor dela. O anime não joga essa informação de qualquer forma, ele faz isso por meio de cenas, e é legal ver um anime que não me trata como um idiota de vez em quando. E não é só isso, se você prestar atenção, irá perceber detalhes que nem mesmo as personagens têm ciência ainda. O melhor exemplo que eu consigo lembrar agora é da segunda temporada, onde uma personagem secundária cresce e vira amiga da Ebihara (a menina das ondas EM), e só depois de uns 9 episódios ela descobre que as duas já tinham se encontrado antes. Por outro lado, não tem nada muito além disso, mas eu ainda acho que merece um crédito. As únicas coisas que eu reclamaria desse episódio são meio pessoais, tipo, a comédia não me agradou e fiquei um pouco triste quando vi que a OP era só um instrumental. Mesmo assim foi um ep decente.
Aí vamos pro episódio 2 e... é a mesma coisa. Não, sério, são as mesmas piadas da protagonista quebrando objetos sem querer, do garoto tapado e futuro amor romântico tendo cenas inúteis e daquela tsundere- Espera, garota desajeitada, menino tapado e tsundere...? Isso é só mais um anime de romance! Bom, já que não tem nada pra comentar eu vou aproveitar e falar algo, senão esqueço. Quando eu comentei do char design, disse que ele é inconsistente, pois algumas personagens têm o estilo de nariz diferente de outras. A protagonista tem o nariz que consiste numa linha que só vai até a metade dos olhos, enquanto outras têm o clássico nariz de um ponto só. Por que disso? :shrug:
 

 essa menina da esquerda tem a voz da Tsukune btw

Bora pro episódio 3 e... ele é só chato mesmo. Aqui temos um desenvolvimento das personagens que ocorre de maneira BEM lenta. Não que isso seja necessariamente ruim, porém CODE-E não é muito bom em colocar as coisas em prática. Tanto que eu senti que ele tinha estagnado completamente quando cheguei nesse episódio, pois são as mesmas cenas da Ebihara tendo problemas em controlar suas emoções e quebrando tudo... As mesmas cenas da tsundere que esqueci o nome ficando com ciúmes do garoto lerdo que não consegue notar os avanços das duas (o Marco Abreu pira).
Em certo ponto, migalhas de um plot mais interessante são jogadas aqui e ali, com um vilão multimilionário tramando tudo e espiões surgindo do absoluto nada, mas as coisas só começam a esquentar de verdade a partir da segunda temporada. Lá o pau come solto.

E mesmo assim o enredo entrega piadas boas. Por exemplo, em uma cena, os espiões são questionados por uma repórter sobre o que eles acham dos apagões recentes (causados pela Ebihara). Um deles responde normalmente enquanto o outro surta quando vê a câmera filmando eles. Ou quando esses mesmos espiões tentam mudar de endereço para o Japão, mas cometem erros ridículos, como tirar fotos de óculos escuros. Deu pra perceber que eu gosto bastante deles.

Enfim, CODE-E tá longe de ser um dos piores animes que eu já vi. Eu até me peguei rindo às vezes. No fim das contas uma obra só pode ser bem-avaliada se considerarmos o todo dela. Então sim, eu não acho esse anime tão ruim. Só acho um potencial desperdiçado, uma história sem graça, com várias pontas soltas e-


Ah, e a música de encerramento é bem agradável.

Hora da Avaliação do Hiru

Comentando sobre os mangás da minha scan

Quando criei a Mecha-Mangás- eu só tinha um projeto em mente, porém parece que nos últimos tempos qualquer coisa é traduzida na minha scan, menos esse projeto. E isso é mais responsabilidade minha do que de que qualquer outro, mas, enfim. Com isso, quero dizer que minha rotina ficou muito mais voltada pra mangás, o que me proporcionou uma quantidade razoável de títulos que comentarei brevemente agora. Sem mais delongas porque já é onze da noite e eu tô cansado, vamos começar.

Dai mahou touge
Ai, ai, o que dizer do meu gibizinho favorito? E que ganhou esse título na pura zoeira, diga-se de passagem. DMT é se pá o mangá que mais passei tempo editando, mesmo sendo só 17 capítulos. Parte disso é que no começo eu não sabia japonês e ficava preso em coisas triviais. Eu nem conhecia katakana e hiragana, e pra exemplificar bonitinho pra quem não é familiarizado, é tipo você querer traduzir um texto em islândes sem nem saber o seu alfabeto.
Mas, vamos falar da história, pois afinal, o que o top 1 do hiru tem a oferecer de tão bom assim? Pois eu digo: uma protagonista totalitária, associações ao comunismo e fascismo, só coisa boa. Mas sinceramente, quem liga? O mangá é foda em fazer as personagens se quebrando pelos motivos mais estúpidos possíveis. Literalmente tem um capítulo onde a Punie arranja briga com uma mangaká apenas falando mal do mangá dela. E as outras personagens ou são igualmente estúpidas ou são edgy e misteriosas, parece que não tem um meio termo aqui.
Por sinal, o autor é fã de Kaiji e Gundam. O cara é O cara!

Majokko Tsukune-chan
Mais um mangá de bruxa? Sim, porém aqui as personagens não brigam, elas preferem pular essa parte e só se matarem logo. Eu digo isso não na brincadeira, majokko tem mortes em todo capítulo, é inacreditável. Porém, ignorando isso ele é só mais um gag mangá curto padrão. Eu acho que Majokko acerta em fazer uma protagonista com uma dose perfeita de insensibilidade, inocência e, é claro, estupidez.

Cheeky kouhai
Você olha pra capa disso e pensa: "uau, mais um romance genérico" e é exatamente isso que você recebe. Esperava algo mais tosco e vazio? Então espera até o capítulo 12. Quando cheguei nesse capítulo, percebi a mina de merda que eu tinha cavado. É um nível de escrita tão dark que faz Elfen Lied parecer um filme da Disney. Foi nesse momento que eu dei 10, também foi aí que o autor parou a obra e por favor Anzo Kunko volte eu não vivo sem você.

Sumire 16-sai!!
A sinopse desse é até interessante e eu gostava bastante dele, porém quando fui traduzir achei chaaaato... Mas se alguém quiser continuar de onde parei, é todo seu.

Kamen Boxer
Kazuhiko shimamoto no mais puro estilo dos anos 80. Eu acho que aqui o humor dele não tá nos melhores, tem muitas piadas que não descem e parece que ele dá uns saltos muito grandes entre ser um mangá de boxe paródia e entre ser uma zorra total, entende?
Mas não é tão ruim não, Shimamoto é um deus e eu espero traduzir mais obras dele.

Kitsune Spirit
Um web-mangá que eu nunca pegaria se não fosse indicação de um amigo, mas foi legalzinho traduzir. Kitsune Spirit tem uns designs bacanas e eu gosto que o universo dele não é restrito somente ao casal principal, tem outras questōes sendo abordadas. Entretanto, até onde eu vi, isso infelizmente foi pouco explorado. O que você mais vai ver é um casal tendo cenas de comédia romântica, com a diferença que aqui é um velho maromba com uma youkai de 1000 e sla quantos anos.

Yunicorn
Mangazinho curtinho que não terminei (pois é, se acostumem). Não tem nada demais nele, eu gosto da arte e da premissa, mas não vi o suficiente pra dizer mais.


Kakugo no Susume














Kitsune to Atori
Mangá compilado de três histórias diferentes e eu vou falar das três separadamente... Sigh...
Primeiro tem a que dá nome pra esse mangá, onde uma pequena sacerdotisa vive num templo com sua irmã mais velha. A pequena, que se chama Atori, é constantemente atormentada por raposas, mas mal sabe ela o segredo que sua irmã esconde dela.
Eu não gosto tanto desse, pois não fui muito com a cara das personagens e o drama não me pegou. Eu diria que ele vale a pena pelo suspense e mistério do começo, mas infelizmente ele dura pouco.
A segunda história é sobre uma garota hospitalizada que conhece outra garota, essa que é agitada e alegre, o oposto da primeira (eu não lembro o nome e tô com preguiça de ir pesquisar). As duas viram amigas, mas acaba rolando um desentendimento entre elas que deixa a protagonista solitária novamente, mas aí ela percebe que aquilo não estava certo e agora ela tem que correr, pois sua amiga está indo embora.
Essa história tem um drama que funcionou melhor pra mim. Aqui as duas personagens são mais gostáveis e a história é fácil de acompanhar. A mensagem também é bem bonita. Sem dúvidas meu capítulo predileto desse compilado.
E por fim temos um extra de yaeka no karte. Desconhece? Eu também, só sei que não deve ser bom.

Giant Spider
Aah... Meu querido Giant Spider. Com um dos capítulos que mais gostei de fazer, esse é o meu queridinho de todos que eu falei até agora. Embora ele seja meio chatinho, dá pra ler rapidão pelo tamanho dele.

RDB
Corrida maluca dos mangás se eu pudesse resumir.
RDB é um shounen com uma proposta padrão de shounen, mas que faz isso melhor que a maioria dos shounens.  Nesse mangá focado em corridas, nosso protagonista é um zé ninguém que quer seguir os passos de seu pai e se tornar o melhor no que gosta de fazer, porém esse que eu descrevi não é o piloto, mas sim o mecânico. Detalhe legal.
Arte boa e com personalidade, enredo divertido e frenético. Eu acho que gosto mais desse do que imaginava.

LIVE
Live é um mangá de comédia e ação onde o personagem principal invoca por acidente um demônio e, por acidente, os dois acabam vivendo juntos. Boa proposta, boa execução... Exceto até ele tentar meter um drama meia boca. Olha, isso obviamente não daria certo num mangá que era só porradaria e piadinhas. Zero interesse e zero apelo emocional.

Pugyuru
Pugyuru é o sumo do nonsense. Aqui, qualquer coisa que você imaginar, alguma personagem irá fazer. Eu sou o tipo de pessoa que não se cansa de ver isso, então pra mim esse é um dos melhores daqui.
A arte é meio sem graça. O autor quase não desenha cenários e o resto é bem padrão. 

É isso, terminamo. Deus me livre ter que falar dos diversos one-shots também. Tem coisa aí que eu nem li, fora que a maioria deles são bem vazios de conteúdo.


Among Us, Oneshot traduzido

 


Sinopse:
A adaptação em one-shot do jogo de mesmo nome.

Traduzido do inglês para o português (Brasil)
RAW Japonês
Gêneros comédia


Top 10 melhores animes desconhecidos

 Olá a todos que vieram ler mais um post onde falo sobre animes. Dessa vez optei por um tema que sempre tive interesse em fazer, pois é algo que dediquei certo tempo da minha vida. Hoje irei criar meu próprio top 10 animes "hidden gems", isto é, animes desconhecidos e muito bons. O motivo para a minha vontade em fazê-lo é porque eu sempre via aquelas listas com animes "underground" e pensava "caralho, de novo Mushishi e LOGH". Não querendo menosprezar esses títulos, porém será que ninguém conhece outros? E, aliás, por que os caras sempre pegam os animes de cult elitista?
Com isso dito, aqui está meu top 10 recomendações de animes obscuros, subestimados, nichados, chame do que quiser.

Mas antes...

REGRAS:
  1. O anime deve ter menos de 10k de usuários no MAL/AniList. Supunhetando que os animes mais populares têm em torno de 1 milhão de usuários, 10k seria tipo 1% de todos os otakus.

  2. Deve estar traduzido completo em inglês ou espanhol. Isso porque eu não tenho bagagem pra falar de animes que nunca receberam o tratamento adequado.

  3. Deve ser original. Isto é, não pode ser um título relacionado a outra série principal, pois aí até One Piece têm especiais e OVAs que poucas pessoas viram.

10. F
Info geral:
F, ou como ficou conhecido em alguns países, "F: A Todo o Gás", é a adaptação em anime do mangá escrito e ilustrado por Noboru Rokuda, que foi serializado pela Big Comic Spirits entre 1985 a 1992, totalizando 328 capítulos. O diretor foi o brabíssimo Kouichi Mashimo, simplesmente o cara que dirigiu obras como .Hack//Sign, Noir, Hyouge Mono e outros títulos famosos.
No anime acompanhamos a vida de Gunma Akagi, um garoto bem cabeça quente do campo que decide ir pra cidade grande realizar seu sonho de se tornar um piloto de Fórmula 1.
F não está legendado em português por enquanto, apenas em inglês e numa qualidade de legenda e áudio meio duvidosa.

Minha opinião:
Sem brincadeira, F tem um dos melhores primeiros episódios que eu já vi. É tão divertido e fluído, e a animação oitentista do Studio Deen, responsável por produzir Patlabor e You're Under Arrest, só ajuda a deixar tudo nos trinques. O resto ainda é bom, não é aquelas coisas, mas é um produto bem charmoso e interessante. E ouçam as músicas que são criminosamente boas.
Eu não li o mangá e não encontrei informações sobre até qual capítulo o anime cobre, porém o que eu acho é que eles cortaram bastante material na hora de adaptar, por causa de alguns personagens que aparecem e somem depois e uns episódios que parecem fillers.

9. D4 Princess
Info geral:
O anime de D4 Princess estreou em abril de 1999 e terminou em setembro do mesmo ano, já o mangá escrito e ilustrado por Shotarou Harada foi lançado em 1998 e terminou só no ano 2000. Sim, esse é um daqueles casos onde o anime termina antes do mangá. O estúdio que animou o projeto foi o Daume e o diretor responsável foi o Yasunori Ide, mesmo diretor de Cream Lemon (quem colocou isso aqui?) e Onegai☆Teacher. Tem também o Kenji Kawai nas músicas pra quem gosta.
Em D4 Princess somos apresentados a um mundo onde 1 em cada 10 pessoas (porém só vemos meninas) são panzers, que são guerreiras que usam ferramentas, elétricas ou manuais, como armas. Doris Ruridou, a protagonista, é uma patricinha que agora enfrenta a realidade fora da mansão na escola só para garotas, Teitou Gakuen, enquanto tenta compensar sua baixa estatura e traços desajeitados no treinamento das panzers de elite.
D4 Princess foi legendado em PTBR pelo grupo Fansub Anime Land (FAL) e dá pra encontrar em sites alternativos que você já conhece.

Minha opinião:
D4 Princess tinha um potencial enorme, só pela sinopse ele já mostra ser bem diferentão e engraçado (tipo na parte de usar ferramentas de conveniência), porém a partir da metade da série ela toma um rumo inesperado e o tom fica mais pesado, assim o anime termina com uma mensagem motivacional e fica por aí mesmo. Não desenvolve outras coisas tipo o universo e as panzers, o que naturalmente me deixou um pouco desapontado. Creio que essa mudança ocorreu devido a triste morte de uma funcionária da staff durante a produção, Funami Yasue. O último episódio dedica uma mensagem a ela.

8. Super Radical Gag Family
Info geral:
Super Radical Gag Family é um mangá criado por Kenji Hamaoka lançado entre 1993 e 2002, totalizando surpreendentemente 31 volumes. O anime estreou em junho de 1998 no formato de curtas de 7 minutos para a TV e durou até agosto do mesmo ano. O estúdio de animação é, novamente, o Deen e o diretor é a lenda viva da comédia, Akitarou Daichi. Você pode não conhecer o cara, mas ele dirigiu um dos meus animes favoritos, Sexy Commando, que eu pensei em colocar na lista, mas Gag Family é mais desconhecido.
Em Super Radical Gag Family acompanhamos a vida da família Osawagi, do Kotetsu (um dos filhos da família), seus amigos e umas outras figuras estranhas que dão as caras na cidade.
Esse anime não somente está legendado, como também é o mais fácil de você achar, só pesquisar no YouTube.

Minha opinião:
Ótima comédia com um ritmo enérgico e piadas bestas a todo momento. O exagero nas expressões dos personagens deixa tudo melhor, é o tipo de obra que não tem medo de ser bizarra pra entregar boas piadas. E, cara, eu realmente não esperava aquelas músicas no meio dos episódios. A minha favorita é sobre a dor de levar um chute nas bolas.

7. Blazing Transfer Student
Info geral:
OVA de 2 episódios lançado em 1991 e produzido pelo estúdio Gainax. É uma adaptação do mangá de 1983 escrito e ilustrado por Kazuhiko Shimamoto, o mestre dos shounens nekketsu.
No OVA vemos Noboru Takizawa entrando em sua nova escola e descobrindo que lá todas as disputas são resolvidas com uma partida de boxe. Portanto, ele terá que vencer do seu novo rival, Saburo Ibuki, para conseguir namorar a garota que ambos desejam.
Está disponível em inglês, português, e até em francês se tu souber.

Minha opinião:
Mais uma comédia, deu pra perceber que eu gosto bastante desse gênero, né. Se tem algo que eu curto em Blazing Transfer Student, além da comédia ridícula e muito bem entregue, é da produção dinâmica e da paleta de cores inusitadamente clara e viva, o que pra mim é um colírio pros olhos, já que muitos OVAs antigos não tiveram as cores devidamente preservadas com o tempo. Leiam o mangá, inclusive, é muito bom, mas infelizmente não está completo em português.

6. Tetsuko no Tabi
Info geral:
Anime de 13 episódios no formato televisivo lançados entre junho e setembro de 2007 que adaptam o mangá homônimo de 6 volumes. O estúdio responsável pela animação foi um tal de "Group TAC" e o diretor foi o Nagaoka Akinori, que dirigiu Tokimeki Tonight e uns animes relacionados a Touch.
Uma mangaká chamada Kikuchi Inoue é convidada por seu chefe a ir junta numa viagem com um escritor viajador chamado Hirohiko Yokomi, que na verdade revela ser um super otaku de trens e ferrovias, com um vasto conhecimento sobra todas as estações ferroviárias do Japão. Kikuchi não liga pra trens e é folgada e sarcástica, enquanto Hirohiko é agitado e detalhista, o que resulta em interações bem interessantes. Ah, e olha que legal, isso tudo que eu falei realmente aconteceu, já que Tetsuko no Tabi relata a experiência da autora, Kikuchi Inoue, viajando com esse fanático por trens, Hirohiko Yokomi.
Tetsuko no Tabi está disponível somente em inglês no YouTube.

Minha opinião:
Infelizmente eu vou ficar devendo uma opinião mais aprofundada porque faz tempo desde que vi e esqueci muita coisa. Lembro que a Kikuchi é uma personagem bem gostável já que ela é a própria autora do negócio, então tudo que ela faz é incrivelmente natural e relacionável. Queria ver mais animes com personagens que tivessem traços e hábitos de uma pessoa normal.

5. Majokko Tsukune-chan
Info geral:
OVA produzido pelo estúdio XEBEC e lançado entre 2005 e 2006, resultando em 6 episódios de 12 minutos dirigidos pelo Hiroaki Sakurai, o diretor de Saiki Kusuo. O anime adapta o mangá de comédia escrito e ilustrado por Hiroaki Magari, que rendeu 2 volumes, uma sequência em 2006, uma reimpressão de alguns capítulos chamada "Majokko Tsukune-chan Yoseatsume" e outros projetos pela internet, a maioria feitos exclusivamente pelo Magari.
Em Majokko Tsukune-chan acompanhamos o dia a dia da Tsukune, uma jovem bruxa que tenta ajudar as pessoas que encontra ou vão atrás dela pra resolver seus problemas com magia, porém sempre acaba dando errado e com alguém morto no processo.

Minha opinião:
Esse foi o mais fácil de falar porque eu já tinha pesquisado bastante sobre pra usar em outros projetos, e eu ainda tentarei dar uma fim adequado a eles. Quem acompanha a scan, ou viu o banner, sabe que a aqui na MECHA-MANGÁS- todos nós curtimos Majokko. A gente nem se dá o trabalho de falar o nome completo, se é majokko você já sabe qual é. E... OPA! Estou recebendo uma ligação do alto escalão da MECHA-MANGAS-... hmm... eles estão me dizendo que farão um novo anúncio envolvendo Majokko. Fiquem espertos!

4. El Hazard: The Magnificent World
Info geral:
El Hazard é um OVA original (coisa inédita nessa lista) de 7 episódios lançado entre 1995 a 1996, criado por Hayashi Hiroki e Tsukimaru Ryoue. O estúdio responsável pela animação foi o AIC, que nos anos 90 fazia obras lindas visualmente, tipo The Hakkenden e Battle Athletes. A direção ficou a cargo de Hayashi Hiroki e eu gostaria de falar mais dele futuramente, o cara é brabo.
El Hazard é um isekai que mostra a aventura de três estudantes e um professor teletransportados para lugares aleatórios do mundo fantástico de El Hazard. Por causa da distorção entre dimensões causada pelo transporte dos quatro, eles recebem habilidades especiais que vão descobrindo conforme a jornada. Makoto, um dos estudantes isekaizados, se parece bastante com a princesa desaparecida, Fatora, e acaba servindo de substituto dela. Com isso, ele impede uma crise entre reinos, já que só as princesas são capazes de conjurar um feitiço capaz de manter a ordem no mundo.
El Hazard está disponível legendado em português e inglês no YouTube.

Minha opinião:
Cara, eu gosto muito de El Hazard, porém ele tem uns probleminhas que me impedem elogiar mais. Primeiro, as habilidades que os personagens recebem são meio convenientes em benefício dos protagonistas. Também acho que o anime peca em ritmo, pois estende certas cenas com diálogos bestas. Fora isso, adoro o elenco principal, a animação e o mundo até que bem escrito.
Ah, e El Hazard me fez notar que existem duas formas de criar personagens escrotos: primeiro temos o Jinnai, um cara arrogante e de ego frágil que faz de tudo pra acabar com seus rivais, sempre agindo de maneira ridícula. E depois temos a Fatora, uma garota igualmente arrogante, porém que não se incomoda facilmente e sabe usar as palavras pra irritar os outros. Percebe como os dois podem ser resumidos em escrotos, porém com personalidades completamente diferentes? Foda.

3. Debutante Detective Corps
Info geral:
OVA de 1996 baseado em um jogo, novamente algo inédito aqui. O estúdio de animação foi o Studio 4°, também conhecido como Studio manhã de junho na minha cidade, e o diretor responsável foi o Shinbou Akiyuki, mesmo cara de Bakemonogatari.
Está disponível em português brasileiro pelo grupo Anime no Sekai (ANSK).

Minha opinião:
Eu tô com preguiça de escrever a sinopse, então vou resumir o que lembro: gostosas tentando ser detetives cada uma com personalidades exageradas e variadas pra tu ter várias waifus à disposição e uma hora elas saem na porrada com uns caras maus. Trocam tiro e tudo.

2. Space Family Carlvinson
Info geral:
Adaptação no formato de OVA do mangá escrito e ilustrado por Asari Yoshitoo. Foi produzido pelo estúdio Doga Kobo, conhecido por seus animes fofos, e dirigido pelo Kimio Yabuki, que dirigiu o filme do gato da Toei.
Um grupo de alienígenas colide sua nave com outra no meio do espaço e investigando eles descobrem que há somente uma bebê sobrevivente lá dentro. Eles então decidem criar ela como se fosse sua filha enquanto tentam encontrar os parentes dela via sinal da espaçonave.
Está disponível somente em inglês.

Minha opinião:
O nome da menina é Corona kkkk. Ok, brincadeiras à parte, é um anime bem fofo e leve. Eu recomendo caso você esteja buscando algo relaxante para passar a tarde.

1. Sketchbook: full color's
Info geral:
Mangá escrito por Totan Kobako que durou de 2002 até 2019. E em 2007 ganhou uma adaptação em anime de 13 episódios. O estúdio de animação foi Hal Film Maker e o diretor foi o Yoshimasa Hiraike.
No anime acompanhamos Sora Kajiwara e seus amigos do clube de artes, a maioria garotas. Sora é uma garota reservada que lentamente vai perdendo a timidez.
Sketchbook está disponível em inglês, português e uma porrada de outros idiomas. Na verdade ele é o mais popularzinho daqui.

Minha opinião:
Gosto muito de Sketchbook, ele me ajudou a acalmar meus dias e até hoje considero a Sora uma das minhas personagens prediletas de animes num geral. Ah, e como todo bom anime ele tem umas doses de comédia nonsense, ui, adoro.

ACABOU!! É FESTA!!!!
Como eu disse no começo, eu sempre quis fazer esse top 10, porém agora que terminei percebi que ainda preciso ver muitos animes. Chegou uma hora em que ficou difícil escolher algo que realmente fosse bom e não fosse apenas pira minha. Também foi difícil devido às regras que eu mesmo criei.
Ah, e caso você esteja se perguntado do porquê eu fiz um top animes, e não mangás, é simples. Eu vi muito mais anime do que mangá.
Espero que tenha curtido. Me diga aí quais animes você citaria no meu lugar ou o que eu falei de errado. Por enquanto é só, até mais.

Bardock, O Pai de Goku: a história que poderia ser a melhor de DBZ

Sabe uma série que continua me surpreendendo até hoje? Dragon Ball. Desde que eu comecei a assistir ele lá em 2022, eu fiquei fascinado com o quanto ele mudava de arco pra arco. No começo são todos meio iguais, porém é a partir do Piccolo Daimaou que o Toriyama começa a adicionar ideias interessantes ao enredo e com o tempo isso só aumenta. Foi nessa minha jornada que eu me deparei com o Dragon Ball Z Special 1: Tatta Hitori no Saishuu... especial do Bardock pra resumir. Eu assisti ele logo após a saga do Freeza, que é um dos arcos mais sérios e bem-construídos de Dragon Ball até onde eu vi, então eu não esperava que um OVA side story fosse além disso, mas ele foi... em partes. A propósito, cuidado com os SPOILERS!!


Para começar, esse especial conta a história de Bardock, um guerreiro de classe baixa destruidor de nações a mando do Freeza, além de ser pai do Raditz, que ninguém liga, e do Goku (pasmem). Bardock ama lutar assim como os outros da sua raça e ele chega a negligenciar o recém-nascido Goku só por ele ter um poder ínfimo. Numa dessas viagens interestelares, o nosso protagonista é amaldiçoado por um alienígena como forma de vingança por ter tido seu planeta destruído, e agora o saiyajin deverá sofrer com visões de um futuro trágico e inevitável.
Eu fiz esse geralzão, pois quero comentar algumas coisas. Primeiro, e eu posso estar sendo meio chato, mas qual é a lógica de alguém possuir uma maldição dessas? Tipo, ela só atordoa o inimigo por uns segundos, então numa luta contra vários oponentes, como foi o caso aqui, ela é inútil. Além disso, como esse cara sabia que o Bardock teria um futuro cruel? E por que diabos todo vilão tem que explicar como funciona o golpe que ele acabou de usar?! Melhor eu parar de pensar nisso.
E segundo, para mim uma das coisas que esse OVA se destaca mais é de manter um clima sombrio e violento constantemente, o que foge bastante dos padrões da série que quase sempre tem um alívio cômico. Aqui o nosso protagonista e seus amigos são todos assassinos de aluguel em massa se é assim que eu posso falar. As coisas não são preto no branco, porém eu acho que os escritores erraram a mão quando fizeram o Bardock parecer mais justiceiro do que devia sinceramente. De qualquer forma, a ambientação aqui consegue ser mais tensa que namekusei, onde boa parte das personagens podiam ser revividas até onde sabíamos.
Depois de um tempo o pior ocorre e Bardock encontra seus amigos mortos em outro planeta que Freeza mandou eles irem conquistar. Essas mortes são bem qualquer coisa, visto que esse grupinho não teve tempo pra fazer eu me importar com eles. A cena do lenço manchado de sangue é uma das coisas mais épicas que eu já vi? Sim, porém eu acho que esses caras foram vítimas de um curto tempo de tela, assim como outras coisas que podiam ser melhor desenvolvidas.


Após isso, uma luta ocorre e (pasmem novamente) é a única luta "estilo Dragon Ball Z" do OVA inteiro, sim, eu não estou brincando. Não que isso seja um problema é claro, a luta é fluída, serve para mostrar as habilidades de combate do Bardock e tem aquela música clássica. Então chega o Dodoria pra acabar com a brincadeira com um hit kill, porém o Bardock sobrevive, voltando de nave pro planeta Vegeta pra fazer um exposed.com do Freeza. Quando ele chega lá, ninguém acredita nele, aí o Bardock, que mal conseguia andar, voa do planeta até a nave do Freeza no espaço, cruzando e peitando com um monte de minion no processo. Lembrando que os saiyajins não sobrevivem no espaço. Bom, de qualquer forma não mudaria muito se ele estivesse totalmente recuperado e a cena é icônica, então tá perdoado.
Aliás, percebi que nem falei dos vilões, vou aproveitar esse parágrafo para falar do papel deles. O Freeza continua sendo alguém imponente e ameaçador, porém eu acho a decisão dele de acabar com quase toda uma raça de guerreiros leais e poderosos por causa de um comentário do Zarbon um total desleixe. O pior de tudo é que eles nem citam super saiyajin nem nada, é apenas uma decisão arbitrária. Para mim isso destoa bastante da imagem que ele passou em namekusei, de alguém que tenta resolver as coisas da melhor forma possível e com os maiores benefícios para ele. Mudando de vilão, o Vegeta criança é mais frio e orgulhoso do que no material original, ele nem mesmo esboça nada quando seu planeta é explodido, o que é meio contraditório mais tarde. Enquanto o Nappa... Ele era o mesmo de sempre, só que com cabelo. Parece que nem os guerreiros mais fortes do universo escapam da calvície. E o Raditz nem sequer é mencionado no especial, coitado.


VOLTANDO PRO BARDOCK

O Bardock vai aos poucos desenvolvendo sua relação com o Goku, tanto que após o Freeza destruir tudo, ele apenas sorri vendo que no futuro seu filho estaria enfrentando essa criatura poderosa e vingando a morte de todos. Essa mudança contribui muito para a personagem dele e é um nível de escrita não muito presentr em Dragon Ball. Se você quiser ver esse especial, eu diria que entre os episódios 63 e 64 seria a melhor opção, pois tanto o anime quanto o mangá apenas citam o Bardock e a extinção dos saiyajins.
Nossa, esse filme tem tanta coisa boa. Ainda bem que o Toriyama nunca escreveria uma história adicional recontando esses acontecimentos e tentando humanizar o Bardock desde o começo, fazendo assim tudo que eu disse ser anulado. Caramba, ainda bem! Hahaha...



E é isso, não tenho mais nada a comentar. Eu não falei nada de novo, mas foi bom relembrar algumas coisas. Ah, e eu planejava falar só de anime ruim, mas percebi que variar o conteúdo pode me ajudar a escrever melhor. No meu último post eu senti que faltou coisas pra dizer, então quis soltar a mão aqui, mas ainda peco em partes técnicas e coisas mais complexas. O fato das ideias parecerem melhores na minha cabeça não ajuda muito também.

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HORA DA AVALIAÇÃO DO HIRU:

Especial do Bardock: 7/10



Listando os filmes que vi em 2024

 Olá a todos. Nesse post irei listar e comentar sobre todos os filmes que assisti em 2024, podendo ser de qualquer ano, não só desse. Eu não sou muito de ver filmes, então talvez isso desperte em mim uma vontade de ver mais dessa mídia, além é claro de manter o blog ativo. Não farei nenhum comentário extenso, só serei franco e objetivo e nem um pouco irônico.

Kill Bill 2 (2004)
🎬 - Quentin Tarantino
📆 - 07/01
⭐- 5/10
Começando já com uma sequência porque infelizmente vi o primeiro filme ano passado. Conheci Kill Bill recentemente graças a uma conversa com amigos e logo depois a gente assistiu aquela bagaça ao vivo. E pra minha surpresa é um bom filme. Não é mil maravilhas, a história toda é uma desculpa pra rolar ação e alguns momentos irrisórios, então não espere ver nada muito profundo, como eu fiz. Aliás, uma coisa que dificilmente vejo falar, mas que me incomodou, é como o Tarantino (diretor) dá muita atenção ao Japão. Chegou uma hora que eu pensei "tá bom, eu já entendi que você gosta da cultura nipônica, por favor pare, yamete kudasai".
Indo pra sequência... ela é só fraca mesmo. Tem menos cenas de ação e mais diálogos, e como a história e personagens são fracos, você já sabe o que esperar. Embora não seja de todo mal, pois até que há cenas boas, como o começo contextualizando o ataque na igreja (muito foda) e o encontro da protagonista com a sua filha que pensávamos estar morta.
Kill Bill era melhor quando mantinha o mistério entorno de certos eventos e personagens, priorizando o que ele sabia fazer de melhor. A sequência trai tudo isso e expõe o quão superficial o enredo é.



Bernardo e Bianca (1977)
🎬 - Wolfgang Reitherman
📆 - 12/01
⭐- 4/10
Agora falando sobre um clássico animado. Bernardo e Bianca é sem sombra de dúvidas um dos filmes do estúdio Disney que menos gostei. Primeiro porque ele tem um problema que se repete em basicamente todos os filmes anteriores (sim, eu vi eles) que são as personagens puras e sem grandes mudanças durante o filme. Em Bernardo e Bianca, os heróis vão em busca de salvar uma garota adotada por dois maníacos por joias. E é basicamente isso. Não há nenhum plot mais profundo além disso. Há sim outras personagens que ajudam ou servem como mini-bosses pros heróis, porém é apenas isso que eles são no final. E eu odeio esse formato de história desde que foi implantado, é sempre o herói bondoso com algumas falhas acompanhado de uma heroína ou mentor mais velho, e ambos se ajudam para salvar a vítima das garras da vilã raquítica e psicopata com meia dúzia de capangas imbecis. Tipo, poxa, eu já vi isso pelo menos umas 5 vezes a esse ponto >:0
Eu também não ficaria tão chateado se tudo isso fosse bem-feito, mas não é. Todos os personagens são vazios em carisma, as suas motivações não têm peso o suficiente e os conflitos são desinteressantes, por consequência.
 A melhor parte foi definitivamente os animais caipiras atacando em conjunto a vilã, proporcionando cenas à la Coiote e Papa-léguas. A Disney sempre tem uma ou outra cena que se destaca por ser bem criativa e estúpida, e acho que esse foi o caso.



Mardock Scramble - The First Compression (2010)
🎬 - Susumu Kudou
📆 - 14/01
⭐- 7/10
Uma obra muito ambiciosa e com boas ideias, mas que não consegue aproveitar elas ao máximo e termina de uma forma broxante. Sim, eu fui bem direto aqui porque não tem muito mais o que falar. Mardock entrega alguns personagens carismáticos e uma trama intrigante no começo, porém a medida que o filme avançava, percebi que ele não finalizaria de uma maneira fechada ou satisfatória, só não esperava que fosse ambos.
O filme termina com muitas coisas em aberto, porém consegue fazer com que eu me importe pelo menos com a protagonista, devido ao seu passado trágico contextualizado, e com o Oeufcoque (sim, esse é o nome dele), o parceiro IA em forma de rato simpático. Os dois ocupam a maior parte do filme e isso é muito bom considerando que suas cenas fluem bem. Pena que fora esses dois protagonistas, nenhum outro personagem, nem mesmo o mundo futurista, é mais explorado. E prefiro não falar daquele grupinho de vilões cringe (perdoe-me a palavra) perto do final.
A parte audiovisual é ok. Não é um ghibli da vida, eu diria mais que é nível OVA de série famosa. Alguns cenários abusam das cores e brilhos e ficam meio confusos à primeira vista, mas não é sempre. 
Mardock Scramble possui uma proposta interessante e entrega momentos legais, porém falha em levar tudo isso adiante e acaba sem grandes resultados. Recomendaria? Talvez pra quem curta um sci-fi e plots sérios. 



The Death Lullaby (1985)
🎬 - Hiroshi Harada
📆 - 15/01
⭐- 8/10
Um curta com muita identidade e uma mensagem relevante até os dias de hoje. Mesmo sendo meio confuso, o surrealismo e produção única já valem a pena. Não é algo que você entende facilmente na primeira assistida, nem de longe.



The Adventure of Gamba and the Otter (1991)
🎬 - Shunji Ooga
📆 - 20/01
⭐- 6/10
É praticamente o mesmo plot do anime, as únicas diferenças são as lontras no final e a Kimagure.
Não é ruim, mas considerando que reaproveita tanta coisa da série, é melhor ficar só nela mesmo.



Bernardo e Bianca na Terra dos Cangurus (1990)
🎬 - Hendel Butoy
📆 - 28/01
⭐- 3/10
Olha só, mais uma sequência de uma obra dos anos 70, porém com menos qualidade (e olha que dessa vez era difícil). Esse filme conseguiu a proeza de ser pra mim o pior filme da Disney até agora. Eu ainda pretendo assistir todos eles pra saber se é verdade o mito que todas as sequências são ruins e não entregam nada novo, mas estou começando a acreditar. 
Assim como o primeiro Bernardo e Bianca, a sequência possui os mesmos erros, porém achei o vilão e a criança da vez ainda mais chatos. Terminando o filme, fiquei com a impressão de ser algo feito apenas para farmar dinheiro e não para criar um clássico inesquecível da Disney.
Ah, e só pra não dizer que não elogiei nada, aquele albatroz e o rato da Austrália me tiraram umas risadas e gostei muito do design 3D daquele carrão do caçador. Não sei se é CGI dado que outros modelos em computação gráfica do longa são mais simples, porém achei muito bonito o resultado final, melhor que muito animezinho recente por aí (de graça, oloko).



O Cão e a Raposa (1981)
🎬 - Richard Rich
📆 - 31/01
⭐- 7/10
Tenho que parar de ver animações. O Cão e a Raposa é um filme agradável e com uma boa lição de moral sobre preconceito e amadurecimento. Ele é inesperadamente tenso em certos pontos, lembra um pouco Pinóquio. No entanto, também é meio cansativo, assim como muitos filmes da Disney. Meu problema com esse estúdio é que: 1) ele não tem coragem pra matar personagens; 2) os alívios cômicos são um pé no saco, embora eu entenda por ser um filme pra crianças; 3) não tem ponto 3.
Eu não li o conto original pra saber o quanto foi alterado, mas acho a adaptação até que curtível.



Marcas da Maldição (2022)
🎬 - Kevin Ko
📆 - 03/02
⭐- 3/10
Assisti na casa de uns amigos de noite e com as luzes apagadas pra tentar pegar o clima de terror, mas a única coisa que fizemos foi rir e ficar confusos. Marcas da Maldição é um daqueles típicos "found footage" com personagens idiotas que filmam bizarrices despreocupadamente e por algum motivo a câmera sempre fica num ângulo bom. A atuação da atriz principal é boa e o final do filme quebrando a quarta parede é uma sacada legal, mas fora isso não tem muito a oferecer não.
Draminha barato com jumpscares fracos. Só conseguia pensar no episódio dos porcos da índia gigantes do South Park, que por sinal vale muito mais o seu tempo.



O Balconista (1994)
🎬 - Kevin Smith
📆 - 21/02
⭐- 8/10
Muito bom cara, tu é doido. Adorei a ousadia de ser quase todo em preto e branco e ainda separar o filme por seguimentos com títulos próprios. O timing das piadas é ótimo e a dupla principal é tão boa que é difícil dizer qual deles é melhor. Inclusive, não esperava ver diálogos tão afiados como foi àquele da conclusão, principalmente vindos do personagem mais estúpido do longa. Talvez o único problema que possa apontar seja o ritmo que é meio lento às vezes, pois o filme constantemente muda de foco e nem sempre é pra melhor.
"O Balconista" foi uma agradável surpresa que com certeza irei rever e recomendar pra mais pessoas.



Oliver e Companhia (1988)
🎬 - George Scribner
📆 - 24/02
⭐- 6/10
Não conhecia esse e fui ver no lugar de "O Caldeirão Mágico", tive um certo estranhamento no começo por ser um filme mais "cru" se comparado com os clássicos épicos da Disney, mas no fim gostei e criei um certo apego por parecer ser meio underground. A história é uma mistura de "A Dama e o Vagabundo" e "Bernardo e Bianca" com as músicas contagiantes de "Aristogatas".
Num geral é um filme mediano, a história não é lá essas coisas e o vilão deve ser o mais foda-se que eu já vi, porém o resultado final não é tão ruim.



O Caldeirão Mágico (1985)
🎬 - Richard Rich
📆 - 02/03
⭐- 4/10
Outro filme que foge do padrão Disney e tem uma proposta interessante, porém não consegue atingir seu máximo. O mundo fantástico e sombrio é muito bonito visualmente, mas pouquíssimas coisas dele são apresentadas e termina mal explorado. Também não consegui simpatizar com nenhum personagem e poucas cenas me fizeram esboçar alguma reação, pois a história é muito corrida e com várias conveniências, tipo a mina encontrando o Taran e o libertando, ou o vilão tirando os olhos dos prisioneiros por tempo o suficiente para eles acabarem com seus planos.
Infelizmente O Caldeirão Mágico possui uma boa ambientação RPGistica que poderia ter dado muito certo, mas o que temos é um filme meia boca.



As Peripécias do Ratinho Detetive (1986)
🎬 - John Musker
📆 - 09/03
⭐- 6/10
As Peripécias do Ratinho Detetive é um longa fácil e leve de se assistir. Ele, diferente dos dois últimos, é bem a cara da Disney e acho que foi por isso que acabei gostando mais dele. Esse filme faz algo que eu adoro nessas animações, mostrar o mundo do ponto de vista de personagens pequenos, o que faz tudo parecer grandioso e magnífico.
Não é algo que deixará uma marca em mim, mas certamente faz bem o seu papel e merece algum crédito por isso.



RoboCop: O Policial do Futuro (1987)
🎬 - Paul Verhoeven
📆 - 12/03
⭐- 9/10
Filmaço! É um sci-fi gore e com ótimas doses de sátira e extravagância, e acho que foi isso que mais gostei: esse equilíbrio em oferecer momentos sérios e cenas de ação que beiram ao ridículo. A história pode ser bem direta ao ponto, mas pra mim valeu cada segundo. Definitivamente um clássico.



A Pequena Sereia (1989)
🎬 - Ron Clements & John Musker
📆 - 15/03
⭐- 7/10
Simplesmente a animação que colocou a Disney de volta nos trilhos. E o que A Pequena Sereia tem de tão especial? Bom, ele retorna aquela aura de originalidade que os primeiros filmes tinham, o que garante uma aventura divertida, simples e inesquecível. Eu confesso que não é a minha praia (pegou a referência ao mar?) mas entendo todos os elogios em cima desse filme. 



Dragon Ball Z: Broly! O Lendário Super Saiyajin (1993)
🎬 - Shigeyasu Yamauchi
📆 - 17/03
⭐- 5/10
Vou tentar parar de ver só animações, eu juro.
O Broly age como figurante por um tempo até ele virar monstrão e sair macetando todo mundo sem dó. Dito isso, gostei do Broly, assim como a backstory dele que, embora ela seja tão básica quanto tudo nesse filme, é funcional, não vou mentir.
Não acho o Broly ruim, o que eu acho ruim mesmo é aquele desfecho do confronto. Pensa numa conclusão preguiçosa.



The Gentle 12 (1991)
🎬 - Shun Nakahara
📆 - 22/03
⭐- 8/10
Uma quase paródia japonesa do clássico de 57, "12 Angry Men". Aqui os jurados são mais relaxados e tem até mulher no meio. E diferente do material original, um jurado vota contra o réu, ou seja, diz que ela é culpada.
É muito legal ver como todas essas mudanças criam um estilo bem próprio pro filme, mesmo ele tendo praticamente o mesmo enredo de 12 Angry Men. E não parei pra pesquisar, mas vi muita gente dizendo que no sistema judiciário japonês a intuição fala mais alto que a razão na hora de julgar um caso, o que ocorre no filme, porém fez a maior parte dos personagens parecerem pouco razoáveis ou muito influenciáveis, salvo o "banqueiro" e uns outros.
Achei muito legal o resultado final, minha maior reclamação seria que é meio difícil achar esse filme legendado na net.



Dragon Ball Z: A Batalha nos Dois Mundos (1993)
🎬 - Yoshihiro Ueda
📆 - 24/03
⭐- 6/10
Matarão a gostosa :(
Esse era um dos filmes antigos de DBZ que me vendiam bem na net, então fui conferir e... esperava mais. Não é ruim, gosto do contexto simplório do torneio, da Chichi finalmente agindo diferente e dando liberdade pro Gohan, e do fanservice Trunks vs. Tenshinhan que nunca veríamos normalmente. Porém depois que os vilões aparecem eu fui perdendo o interesse.
Eu costumo ser bem exigente com vilões, então ver um cara que nem o Bojack que só sabe falar besteira com uma cara de malvadão me decepcionou bastante. Tipo, o povo fala que o Broly é um mal vilão porque só gritava e não fazia nada, sendo que ele tem frases muito mais impactantes que esse bando de aliens buchas.
O final é bonitinho e fiquei feliz com a participação do Satan na luta. Inclusive, me imaginei muito no meio daquela plateia gritando "Satan! Satan!"



Dragon Ball Z: Goku, o Super Saiyajin (1991)
🎬 - Mitsuo Hashimoto
📆 - 26/03
⭐- 4/10
Esse é um filme bem esquecível de Dragon Ball Z, então ao invés de eu só apontar os defeitos, vou falar um pouco do que ele acerta.
Slug pode ser um vilão sem graça, mas eu gostei que o plot dele está ligado com a antiga "quase-extinção" dos namekuseijins, que pra mim é um evento bem interessante e que ajuda na construção de mundo de Dragon Ball. A batalha no parque de diversões é um toque legal, tem algo parecido no OVA do Trunks, mas lá não tinha as luzes noturnas e atmosfera daqui. Também gosto da forma que o impacto causado pelos vilões na Terra é retratado, o que compensa a falta de carisma deles (pera, eu deveria estar elogiando!). Ah, e achei muito engraçado o Gohan cantando e assobiando sem parar no começo do filme, foi tão inesperado que me tirou umas risadas.
Fora isso não tenho muito o que comentar sinceramente, a luta é bem padrão de filme de DBZ, mas achei bem idiota o ponto fraco do Slug. Provavelmente o pior da franquia.



A Bela e a Fera (1991)
🎬 - Gary Trousdale & Kirk Wise
📆 - 29/03
⭐- 8/10
Sim, é bonito visualmente e com história muito emocionante se comparada com as outras animações do estúdio. Faz um tempo que esses filmes quase me fazem chorar. Os musicais são um grande acerto, pois ajudam a deixar a história mais digerível, foi o que senti vendo A Pequena Sereia, também.


Ah, e o Gaston é chad, tá?

Quadrophenia (1979)
🎬 - Franc Roddam
📆 - 30/03
⭐- 7/10
Adolescentes idiotas querendo ser diferentes e fazendo as mesmas coisas que todo mundo, se decepcionando, ficando confusos com a vida, passando lápis de maquiagem nos olhos (???) e no final se cansando de tudo... Não tem como fazer uma história mais identificável. Por outro lado, não consegui simpatizar com alguns personagens e achei certas cenas desnecessariamente confusas. Talvez se eu fosse britânico seria 10.



Dragon Ball Z: O Retorno dos Androides (1992)
🎬 - Daisuke Nishio
📆 - 01/04
⭐- 3/10
Ineficiente.



Dragon Ball Z: O Retorno de Cooler (1992)
🎬 - Daisuke Nishio
📆 - 01/04
⭐- 7/10
O Retorno dos Androides foi tão bom que fui logo assistir outro filme pra esquecer.
Muito foda o nível de imponência do Cooler. O cara já era imbatível sozinho e depois vem um exército inteiro dele pra cima do Goku e Vegeta. Não dá cara, muito pica.
Fiquei meio decepcionado com a pouca participação do Gohan, além de que o desfecho é meio esquecível, mas dane-se. É divertido, adoro a música de encerramento, adoro os personagens destruindo robozão no soco, bom filme.



Dragon Ball Z: A Árvore do Poder (1990)
🎬 - Daisuke Nishio
📆 - 03/04
⭐- 3/10
E aqui estamos diante do pior filme de DBZ.
Vai parecer estranho eu dizer isso quando passamos por fortes competidores anteriormente, porém nenhum deles me fez querer desistir no meio que nem esse. Mas vamos por partes. Eu diria que um ponto forte dele é o conceito do Turles, uma versão malégna do Goku que, convenhamos, é algo que todo mundo quis ver. Outra coisa a se elogiar é a sequência de cenas pós primeira Genki Dama, o que faz desse filme um dos mais tensos e sérios até agora.
Fora isso, é o suco do tédio, o que pra mim é o pior defeito que uma história poderia ter.



Dragon Ball Z: Uma Vingança Para Freeza (1991)
🎬 - Mitsuo Hashimoto
📆 - 06/04
⭐- 8/10
"Beleza, irmão do Freeza, vamos ver como você vai se sair como vilão. Eita, invadiram o piquenique do pessoal e destruíram tudo. Haha, forças especiais, legal (nunca serão as Forças Especiais Ginyu). Caramba, mestre Karin, mó tempo que não vejo esse gato. Vixe, Piccolo apareceu, agora já era pra esses caras. Goku rebaixado saindo da montanha, é bom esse loirinho e esse alien rosa estarem preparados. Oloco, transformação pica essa. TAPOHAA ELE PASSOU NO MEIO DO KAMEHAMEHA! Que surra é essa, por que ele não vira super saiyajin logo? Ah, finalmente. Legal esse golpe final. Esse é o melhor filme de DBZ até agora."



Dragon Ball Z: O Homem Mais Forte do Mundo (1990)
🎬 - Daisuke Nishio
📆 - 11/04
⭐- 3/10
Legal que essa história provavelmente inspirou a criação dos androids no futuro. O teletransporte também parece ter surgido aqui primeiro, então tem algumas coisas legais que esse filme proporcionou, mas... é, não recomendo.



Didi Quer Ser Criança (2004)
🎬 - Alexandre Boury & Reynaldo Boury
📆 - 13/04
⭐- 1/10
Até a 1:10:00 é muito ruim, depois disso fica inacreditavelmente horroroso.
Não faz sentido, a história, as personagens, o drama, a edição, nada é feito direito. Digno de nota 1 ou talvez até menos, mas eu não gosto de dar nota quebrada.




Dragon Ball Z: Devolva-me Gohan (1989)
🎬 - Daisuke Nishio
📆 - 15/04
⭐- 4/10
Sendo o primeiro filme de DBZ, e considerando o quão ruim os outros são, eu fui com as expectativas bem baixas, mas até que achei divertido.
Não é nada grandioso, tanto que o plot lembra bastante a saga Piccolo Daimaou, porém achei as lutas divertidas e o castelo do Garlic Jr. proporciona uns cenários irados. Esse aqui também é um dos poucos casos onde o Gohan que finaliza o vilão, e não o Goku e os outros.




Soul (2020)
🎬 - Peter Docter
📆 - 15/04
⭐- 7/10
A mensagem é desproporcionalmente melhor que o roteiro e personagens.




Dragon Ball Z: O Retorno do Guerreiro Lendário (1994)
🎬 - Shigeyasu Yamauchi
📆 - 20/04
⭐- 5/10
Irmão, se tivesse que resumir esse filme em uma frase seria: "acerta em tudo que o primeiro errou, mas erra no que ele acertou."
A animação e produção num geral melhoraram muito, e o antecessor já era bonito visualmente. A comédia aqui também é melhor encaixada e, o mais importante, o final não é um lixo. Aquele kamehameha em família foi tudo pra mim.
Porém, como tudo mundo já sabe, o Broly ficou mais buxa aqui. Sim, ele não era um vilão muito bom pra começo de conversa, mas rebaixaram o cara pra um sádico qualquer; ele nem tem falas direito pra tu ter noção. Se o vilão não fosse genericão eu daria até um 7.




Dragon Ball Z: O Combate Final, Bio Broly (1994)
🎬 - Yoshihiro Ueda
📆 - 20/04
⭐- 3/10
"Não é o Bio Broly que deixa o filme ruim. Ele já era ruim antes disso."

                                             -Over




Dragon Ball: A Lenda de Shenlong (1986)
🎬 - Daisuke Nishio
📆 - 23/04
⭐- 5/10
Bora variar um pouco as coisas. Muito filme de DBZ vai fazer mal pra mim, então vou tentar ver um do clássico, talvez seja melhor.
.
.
.
Meh.




Dragon Ball: A Bela Adormecida no Castelo Amaldiçoado (1987)
🎬 - Daisuke Nishio
📆 - 23/04
⭐- 7/10
Essa foi uma deliciosa surpresa que eu não estava mentalmente preparado.
A Bela Adormecida no Castelo Amaldiçoado já começa bom pelo seu título, uma tradução bem longa que me lembra de coisas como "A Ilha da Rainha da Morte" de CDZ. Alguns sites nomeiam essa animação como "Dragon Ball: O Castelo do Diabo", que também é um nome legal.
Indo pro filme em si, ele tem uma animação meio capenga igual ao seu antecessor (esse filme é sequência do "A Lenda de Shenlong") e reconta os acontecimentos do Dragon Ball clássico numa nova roupagem. Pelo menos aqui eu não achei o ritmo acelerado, o que é um grande feito considerando tudo que acontece nesses 50 minutos.
Só pra citar alguns exemplos, somos apresentados ao Kuririn, logo depois ele e Goku disputam pra ver quem consegue resgatar a bela adormecida do castelo de Lúcifer e levá-la ao Kame para ele os aceitar como discípulos. Nessa ida, Bulma, Oolong, Yamcha e (goat) Pual se juntam... porque sim e o grupo é atacado por monstros semelhantes a ogros que querem chupar o sangue da Bulma, matar os outros que não são saborosos o suficiente, reviver a bela adormecida e DESTRUIR O SOL para criar um mundo de trevas muhahahaha...
acho que me estendi mais do que devia não vou apagar pra deixar mais curto o texto quero que se foda.
Resumindo, adorei esse enredo maluco bem cara de Dragon Ball clássico e que, como é de costume, flui naturalmente. Obviamente não tem muito além disso, mas não posso negar que soltei altas gargalhadas com essas trapalhadas da turminha do barulho.




Dragon Ball: Uma Aventura Mística (1988)
🎬 - Kazuhisa Takenouchi
📆 - 27/04
⭐- 6/10
Muito legal ver um dos melhores arcos do clássico com outra roupagem.
Dessa trilogia, esse é o que tem a melhor animação, o que faz valer o resto que é meio forgettable e rushado.




Dragon Ball Z: O Renascimento da Fusão (1995)
🎬 - Shigeyasu Yamauchi
📆 - 09/05
⭐- 5/10
Lembro que a primeira coisa que pensei após terminar de assistir foi: "nossa, esse filme parece inacabado". E com isso não quis dizer que a produção deixou a deseja, até porque esse é provavelmente o longa mais bem visualmente produzido da franquia. Mas sim que a fusão do Gogeta dura tão pouco tempo, e o final é tão esquecível que fica difícil engolir.
Não é ruim, longe disso, mas sinto que a falta de um vilão com alguma motivação, além de consequências simbolizantes para os ataques dos mortos-vivos e pra volta do Freeza ajudaram a eu considerar esse filme mid.
Dito isso, Gogeta chad.




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Dragon Ball Z: O Ataque do Dragão (1995)
🎬 - Mitsuo Hashimoto
📆 - 19/05
⭐- 7/10
Finalmente cheguei no décimo terceiro filme de DBZ, o último dos grandes filmes noventistas dessa franquia. Gostei? Sim, porém senti que podia ser melhor.
Começando pelo começo (pleonasmo?) temos uma introdução bacana do Gohan e da Videl saiyamans, e depois vemos os dois salvando um velhino de se jogar de um edifício, mas na verdade esse velhino é tão suspeito que nem o filme tenta esconder isso e ele os pede para abrirem uma caixinha de música (aquelas que tu gira a manivela e toca uma melodia). Acho engraçado como ninguém parece usar a cabeça, exceto da Bulma é claro, então todo mundo só aceita essa situação estranha de boas. O Goku nem dá bola quando o ser misterioso chamado Tapion, que havia sido selado, aparece de dentro da caixa e discute com o velho. Tanto faz, o que importa é o que vem depois. Isso porque o filme só starta as lutas de verdade na metade dele. Eu achei essa decisão meio ruim, pois o enredo e personagens não me chamaram muita atenção, mas pelo menos a produção é consistente e o design geral é bem bonito. Inclusive, adorei a escolha da paleta de cores, casou bem com toda a proposta da história.
Após uma exposição da lore do Tapion, Hildergan, o verdadeiro vilão do filme e também o primeiro kaijuu que vemos em DBZ, surge destruindo a cidade, e agora cabe a Goku e seus amigos salvarem o mundo. Porradaria vai, porradaria vem, Goku usa o icônico golpe final e derrota o monstrão, deixando-nos com uma linda cena mostrando o céu limpo e partículas brilhantes caindo sobre o SSJ3.
Se comparado com os outros longas, esse é muito mais competente em criar uma história concisa e memorável, tenho sim algumas reclamações, mas o resultado final não deixou a desejar tanto.



O Dragão Relutante (1941)
🎬 - Alfred Werker (live action) & Hamilton Luske (animação)
📆 - 21/05
⭐- 6/10
Um filme provavelmente da era da guerra que deixei passar sem querer. Nem sabia que essa coisa existia.
Pra começar, devo dizer que gostei da ideia e execução do longa ser um pequeno tour pelo estúdio da Disney enquanto ensina de forma bem simples e rápida como cada setor trabalha. São seguimentos bem divertidos e interessantes, o problema é que o humor pastelão não me entreteu muito e ainda por cima conta com retratações racistas de africanos e chineses aqui e acolá, infelizmente isso era comum nos anos 40.
Indo pra parte da animação, temos vários curtas animados, o primeiro, em preto e branco, é sobre um trenzinho e... é bem esquecível. Em seguida temos algumas animações do Donald e do Bambi usadas para explicar como a animação em célula funciona. Resumindo aqui, é uma trabalheira do cão. Depois há uma história contada no formato storyboard, com uma pequena dose de animação, chamada "Bebê Weems", que é legalzinha só. Após isso, um curta animado do Pateta que é simplesmente a melhor coisa disparada. Para no final, vermos finalmente a animação que dá nome a obra, "O Dragão Relutante". Naquele momento eu até levantei do sofá esperando ver algo épico... obviamente não aconteceu. A história é bem chatinha e parece que os roteiristas não sabiam fazer humor. O que me surpreendeu mesmo foi o fato do dragão gay não ser alvo de piadas homofóbicas, todo mundo simplesmente respeita ele e isso tenho que elogiar.



Aladdin (1992)
🎬 - John Musker & Ron Clements
📆 - 27/05
⭐- 6/10
Aladdin era provavelmente meu filme predileto da Disney na minha infância, pois ele é uma fórmula muito eficaz para fisgar crianças através de sua comédia, personagens com bons desings e motivações fortes, enredo fácil de acompanhar e musicais a toda hora. Sem dúvida o filme perfeito para se ver na infância, porém eu revi ele aos 20 anos e percebi como sou chato para certas coisas.
Infelizmente não consegui deixar de comparar a relação da Jasmine e Aladdin com o casal do filme anterior, A Bela e A Fera, onde os roteiristas se esforçaram para mostrar a relação dos protagonistas sendo aos poucos construída, diferente de Aladdin que pulou toda essa etapa e o casal se apaixona logo de cara, o que senti ser meio forçado.
Outro problema é como o tema é escancarado e repetido. Sim, o tema deve estar presente em toda a obra, porém me pareceu cansativo ter que ver toda a hora que a Jasmine não é livre, ou que gênio não é. Podia ser algo mais sútil e elaborado, não seria nada anormal, filmes infantis não precisam ser rasos assim.





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